Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA BRUTALIDADE DIÁRIA
Título do Trabalho
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UMA BRUTALIDADE DIÁRIA
Autores
Sandra Nara Marroni, Marcos Gabriel Quixabeira Laforga, Kaline Pereira Lopes, Ana Cristina Ribeiro da Silva, Maria Aparecida Ferreira Ribeiro, Thays Moreira Alves
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Sociais Aplicadas (CSA)
DOI
Resumo
Introdução: A violência contra a mulher é qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que causa morte, danos ou sofrimento físico, sexual ou psicológico á mulher, tornando-se um sério problema de saúde pública (COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS,1994). Objetivo: Sensibilizar a sociedade quanto a violência doméstica e descrever o mapa recente da mesma no Brasil e no Tocantins. Metodologia: Trata-se de uma Revisão bibliográfica narrativa. A pesquisa foi realizada em artigos científicos, registros históricos, sites (Scielo, Google Acadêmico e outros) e revistas, com o tema proposto. Foram utilizados os seguintes termos para busca eletrônica: dados epidemiológicos da violência domestica, violência contra a mulher, dependência econômica da vitima de violência e selecionado publicações a partir do ano de 2006 ate a atualidade. Resultados: A maioria das agreções ocorrem quando as mulheres tentam se separar dos maridos, ou quando os mesmos estão alterados por uso de álcool ou drogas (MARINHEIRO et al, 2006). A maioria dos casos são subnotificados pela vítima, por a mesma possuir medo e ser intimidada pelo agressor, bem como a falta de acesso há uma moradia adequada, incluindo refúgio para mulheres que sofrem de maus tratos, sua dependência econômica e filhos as impendem que as vitimas exponham e abandonem seus agressores. Segundo Senado Federal, Observatório da mulher (2016), dados registrados pelo ligue 180 Serviço oferecido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), em 2015 foram realizados 749,24 atendimentos, destes 50,16% correspondem a violência física, 30,33% psicológica, 7,25% moral, 2,10% patrimonial, 4,54% sexual e 5,17% cárcere privado. Igualmente as taxas de mortalidade no Brasil foram de 4,4/100mil mulheres, sendo que o estado do Tocantins apresentou 6,1/100mil mulheres, dados extremamente preocupantes e impactantes perante a sociedade. Conclusão: É necessário que, diante dos argumentos expostos, a sociedade veja a figura feminina com mais valorização, igualdade e respeito, é imprescindível que estratégias de saúde públicas e educacionais sejam desenvolvidas e cumpridas a fim de diminuir as desigualdades e erradicar esse tipo de agressão que muitas vezes leva ao desfecho mais brutal da violência, que é o feminicídio. Para atendimento integral e humanizado as ações, devem ir além de protocolos de ação tal qual (Lei Maria da Penha) e sim pensar em estratégias de prevenção e redução da violência de maior aplicabilidade sendo assim mais eficazes.
Palavras Chave: Violência contra a mulher. Dados epidemiológicos da violência domestica. Violência domestica.
ISBN
978-65-00-94313-9