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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

USO DE MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIA NO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Título do Trabalho

USO DE MISOPROSTOL NA PREVENÇÃO DE HEMORRAGIA NO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

Geovana Christina Isidoro Bezerra, Vinicius Lopes Santana, Lucas Rocha Fonseca, Kairo Sairo Porto De Melo, Emerson Alves Miguel Batista Barreto, Sara Falcão De Sousa

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A hemorragia no pós-parto (HPP) é uma das causas de morte materna no mundo.  Diversas intervenções médicas são usadas para controle do sangramento quando ocorre a HPP. Sendo a ocitocina o uterotônico padrão ouro. Entretanto, não é freqüente a sua disponibilidade em locais de poucos recursos, devido à sua administração parenteral e à necessidade de estocagem em local com temperatura adequada. Dessa forma, em situações nas quais não há ocitocina disponível verificou-se a recomendação do uso de outros uterotônicos injetáveis ou misoprostol oral (600 μg). Assim, o uso de misoprostol, análogo da prostaglandina, tem sido administrado devido a sua eficácia, ao seu baixo custo, estabilidade na temperatura ambiente e facilidade na administração. Objetivo: Demonstrar a eficácia do uso do misoprostol na hemorragia pós-parto. Material e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, baseada em trabalhos obtidos em livros e nas bases de dados PUBMED, SCIELO, sendo selecionadas as publicações tidas como mais relevantes que mostram a utilização e eficácia do misoprostol na prevenção de hemorragia no pós-parto. Resultado: Estudos mostraram que o uso do misoprostol oral reduz o risco de HPP grave em mais de 80% quando comparado a um placebo e reduz o risco de HPP moderada (500 mL). Tadavia, comparado com a ocitocina, o misoprostol é um pouco menos eficiente na prevenção da HPP. Com relação ao tratamento da HPP, o misoprostol (800 µg por via sublingual) pode ser uma alternativa à ocitocina (40 UI endovenosa) quando a última não está disponível. Ha relatos também de que se o misoprostol for usado no ambiente hospitalar e comunitário em comparação com nenhum tratamento (ou seja, ocitocina não disponível no ambiente hospitalar), 37 casos de HPP poderiam ser evitados; menos dez mulheres precisariam de uterotônicos adicionais; e menos seis mulheres, uma transfusão de sangue. No entanto, mais efeitos colaterais são registrados com misoprostol, especialmente diarréia, náusea, vômito, tremores e febre acima de 38 ° C. Conclusão: Na prevenção da HPP, uma dose única de 600 μg de misoprostol sublingual pode ser indicada durante a terceira fase do trabalho de parto, quando a ocitocina não está disponível. Sendo assim, uma boa assistência a gestantes durante o trabalho de parto e no pós-parto, interfere de forma positiva para a prevenção de HPP, contribuindo para a diminuição da mortalidade materna.

Palavras chaves: Misoprostol; Hemorragia pós-parto; Prevenção

ISBN

978-65-00-94313-9

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