Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
TAXA DE MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM PACIENTES MENORES DE UM ANO POR REGIÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A DEZEMBRO DE 2017
Título do Trabalho
TAXA DE MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM PACIENTES MENORES DE UM ANO POR REGIÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A DEZEMBRO DE 2017
Autores
Railton Dias Gomes, Bryam Simonsen de Oliveira, Ítalo Brito Salera, Marcos Vinicius de Carvalho Aguiar
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: A análise das taxas associadas à mortalidade infantil, bem como o dimensionamento desses números é um forte indicador de desenvolvimento social, havendo, entretanto poucas pesquisas sobre o tema. As doenças cardiovasculares têm como fatores de risco em crianças, o baixo peso ao nascer, reflexo da subnutrição fetal e má alimentação em períodos cruciais do crescimento, reflexos de condições socioeconômicas precárias. Objetivo: Comparar as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) em pacientes menores de um ano no período de 2008 a 2017 por regiões brasileiras. Material e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo-descritivo desenvolvido a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2017, utilizando as variantes: morbidade hospitalar do SUS por local de internação. Resultados: A taxa geral encontrada para o País no período estudado foi de 12,48%, Sendo a região Sul a apresentadora de maior taxa: 17,86%, seguida da região Norte com 15,19%, Sudeste com 12,2%, Nordeste com 11,45% e Centro-Oeste com 8,77%. Durante os anos analisados as regiões também apresentaram dados numéricos não disponíveis e/ou dados numéricos iguais à zero, resultantes ou não de arredondamento. Conclusão: A sondagem nacional das taxas de mortalidade em menores de um ano se faz necessária devido à escassez de pesquisas na área, e importância social que pode demonstrar no quesito pré e pós-natal. Os resultados mostraram que a região Sul apresentou as maiores taxas, apesar de seu alto índice de desenvolvimento humano e anos com números iguais à zero (não arredondados). Mesmo os menores índices como o do Centro-Oeste podem não indicar boa qualidade de atendimento cardiovascular ao feto e neonato, necessitando-se de investimento nas áreas de diagnóstico prévio de doenças e fatores de riscos específicos das regiões brasileiras.
Palavras chave: MORTALIDADE, INFANTIL, INFARTO, REGIÕES, BRASILEIRAS.
ISBN
978-65-00-94313-9