Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ANÁLISE CLÍNICA
Título do Trabalho
SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ANÁLISE CLÍNICA
Autores
Juliana Comin Müller, Danillo Wolff de Alencar Ribeiro, Diloma Bastos Alves Júnior, Lucas Bontempo Akira Miamae, Raylan Nogueira Costa de Oliveira, Brenner Brandão Silva
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: a sífilis congênita é uma das variadas doenças que acometem o binômio materno fetal, ocasionando lesões multissistêmicas no recém-nascido. Objetivo: comparar padrões obtidos através da análise de 2 relatos de casos dos anos de 2002 e 2017 com os parâmetros e evoluções obtidos na literatura nacional. Material e Métodos: a presente pesquisa trata-se de um estudo de revisão de literatura e prontuários para a coleta de dados foram selecionados dois relatos de caso previamente publicados no ano de 2002 e 2017 e para efeito de comparação foi utilizado a literatura medica previamente publicada na Cartilha do SUS. O presente trabalho não necessitou ser submetido ao Comitê de Ética pois trata-se de pesquisa documental sem envolver seres humanos, foram utilizados os seguintes descritores: sífilis congênita, doenças ósseas, fraturas ósseas e as bibliotecas utilizadas foram PubMed, MedLine e BVS. Resultados: a criança descrita no caso 1 de Gameiro Et AL¹ apresentou os seguintes dados semiológicos puerperais: Mãe VDRL positivo (1:32) não tratada durante a gestação, idade gestacional de 32 semanas, pequeno para idade gestacional (PIG), desconforto respiratório e necessidade de suporte ventilatório pós-parto, foi realizado VDRL e constatado a sífilis congênita. O quadro ortopédico iniciou-se com 5 dias de vida com edema e episódios álgicos em membro inferior esquerdo, a radiologia comparativa evidenciou alterações na região metafisária distal e reação periosteal difusa estendida até o terço médio da tíbia esquerda. Já a criança mencionada no caso 2 de Alvares Et Al² apresentou os seguintes dados semiológicos puerperais: Mãe VDRL positivo (1:32) não tratada durante a gestação, idade gestacional de 34 semanas, PIG, ao nascer o recém-nascido apresentou lesões dermatológicas bolhosas e eritematosas características da doença, com dor a manipulação de membro superior esquerdo. Foi realizada, nas primeiras 24 horas radiografia de ossos longos a qual evidenciou lesões destrutivas nas metáfises proximais e distais dos fêmures, tíbias e fíbulas. Conclusão: Confrontado os dados analisados com os disponíveis na literatura pesquisada nota-se que nos casos em questão houve uma manifestação precoce em relação a citada na literatura. Todavia, notou-se a presença de características como prematuridade e PIG citadas pela literatura como principais, além de achados radiológicos encontrados na grande maioria das crianças sintomáticas, com as descritas.
ISBN
978-65-00-94313-9