Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
SÍFILIS CONGÊNITA: FATORES MATERNOS RELACIONADOS A TRANSMISSÃO VERTICAL NO TOCANTINS
Título do Trabalho
SÍFILIS CONGÊNITA: FATORES MATERNOS RELACIONADOS A TRANSMISSÃO VERTICAL NO TOCANTINS
Autores
Caroline Barros Figueira, Walmirton Bezerra D'alessandro, Caio Willer Brito Gonçalves, Indyra Ferreira De Lucena, Philipe Motta Do Carmo, Rafael Luz Moraes
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: A sífilis congênita é o resultado da passagem do Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu feto, por via transplacentária. É uma enfermidade de alta incidência no Estado do Tocantins, tendo direta relação com os fatores maternos. Objetivo: Analisar a incidência de Sifilis Congênita e sua relação com os fatores maternos na transmissão vertical para o concepto no Estado do Tocantins entre 2014 à 2017. Material e Métodos: Estudo descritivo e retrospectivo, em 1051 pacientes notificados com sífilis congênita, retirado da base de dados DATASUS, que relaciona a patologia com os fatores maternos como a faixa etária, escolaridade, raça e ter realizado o pré-natal, nos anos de 2014 à 2017 no Estado de Tocantins. Resultados: De 1051 pacientes notificados com Sífilis Congênita os fatores maternos de maior relevância para a transmissão vertical ao concepto foram: a raça parda (n=749; 71,2%), faixa etária entre 20 à 39 anos (n=734; 69,8%), escolaridade da 5ª à 8ª série incompleta do Ensino fundamental (n=230; 21,8%) e não ter realizado o pré-natal (n=89; 8,4%). Conclusão: Os fatores maternos possui relevância na incidência de Sífilis Congênita e na sua transmissão vertical, sendo necessário o manejo adequado da sífilis na gestação como a identificação precoce da gestante infectado e do seu tratamento adequado e oportuno.
Palavras chave: Treponema pallidum, Estudo observacional, Tocantins.
ISBN
978-65-00-94313-9