REAÇÃO DE PROGÊNIES DE MEIOS IRMÃOS DE MILHO ÀS PRINCIPAIS DOENÇAS FOLIARES ACORRIDAS NAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DO SUL DO TOCANTINS

Introdução: O plantio de cultivares resistentes é, sem dúvida, o método ideal de controle de doenças em plantas, pois apresenta vantagens como baixo custo, fácil uso, alta eficácia e ecologicamente desejável. Objetivo: Avaliar e selecionar progênies de meios irmãos de milho quanto à reação a doenças foliares acorridas nas condições edafoclimáticas do sul do Tocantins. Material e Métodos: Os ensaios foram instalados na Estação Experimental da Universidade Federal do Tocantins – Campus Universitário de Gurupi, em Gurupi (280 m de altitude, nas coordenadas 11°43’45” S e 49°04’07” W). As 22 progênie de meios irmãos de milho foram avaliados no delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. O controle de planta daninha e pragas foram realizados sempre que se fizeram necessários. Resultados: No que se refere à área abaixo da curva de progresso da ferrugem polissora (AACPD), houve diferença significativa entre os genótipos de milho. Os genótipos de milho apresentaram média de AACPD de 69,4. O genótipo UFT – 22P apresentou o maior valor de AACPD (92,5). Foram observados 16 genótipos no grupo de menor severidade da doença, ou seja, menores valores de AACPD. O genótipo UFT – 16P apresentou o menor valor de AACPD (48,3) não diferindo dos genótipos que apresentaram valores abaixo de 72. Quanto a produtividade de massa verde de milho o genótipo de maior média foi o UFT – 13P (102490 kg ha-1), não diferindo dos genótipos UFT – 5P e UFT- 12P, 96951 e 96180 kg ha-1, respectivamente. Conclusão: Os genótipos UFT-13P, UFT-5P e UFT-12P se destacam positivamente quanto à produtividade de massa verde da planta de milho, aliado com os menores valores de progresso da ferrugem polissora ao longo do ciclo da cultura.

Palavras chave: ZEA MAYS, MELHORAMENTO GENÉTICO, DOENÇAS.