Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
PREVALÊNCIA DE DEFORMIDADES CONGÊNITAS DOS PÉS NA FAIXA ETÁRIA ENTRE MENORES DE 1 ANO ATÉ OS 9 ANOS DE IDADE NA REGIÃO NORTE ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2017
Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DE DEFORMIDADES CONGÊNITAS DOS PÉS NA FAIXA ETÁRIA ENTRE MENORES DE 1 ANO ATÉ OS 9 ANOS DE IDADE NA REGIÃO NORTE ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2017
Autores
Denise Maria Moreira Leita, Rafael Fernando Castro Silva, Cláudio Rychelm Carvalho de Jesus, Matheus Bezerra da Silva, Brenner Brandão Silva
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: As deformidades congênitas são condições presentes no nascimento, com falha dos ossos no desenvolvimento, incluindo dos pés. Elas são causadas por alterações genéticas que afetam os fatores de transcrição. Objetivo: Analisar a prevalência de deformidades congênitas dos pés na faixa etária de menores de 1 ano até os 9 anos na região norte entre os anos de 2015 a 2017. Metodologia: Estudo epidemiológico retrospectivo com análise baseada nos dados de internação por deformidades congênitas dos pés, registrados no DATASUS durante o período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017 nos estados da região norte do Brasil. Resultados: Os dados obtidos revelaram um total de 1003 casos da deformidade na região Norte. Dentre os estados da região, Pará e Amazonas se demonstraram os mais afetados, com 306 casos (30,5%) e 275 (27,4%) respectivamente. Entre as faixas etárias, menores de 1 ano representaram 30,2% dos casos com 303 desses, a faixa de 1 a 4 anos de idade se mostrou a mais afetada, representando 52,1% do total, com 523 casos. Já a faixa dos 5 aos 9 anos se mostrou a menos afetada, representando 17,6%, com 177 casos. O sexo predominante foi o masculino, com 68% do total, enquanto o feminino apresentou índice de 32%. Conclusão: Pé torto congênito (PTC), é a deformidade ortopédica mais comum caracterizada por retropé equino e varo, antepé aduto e cavo que acomete por volta de um em 1.000 nascidos vivos. Embora a causa da maioria dos defeitos congênitos seja desconhecida, certos fatores sabidamente aumentam o risco de sua ocorrência. Nesses fatores incluem as deficiências nutricionais, a radiação, certas drogas como o tabaco, o álcool, certos tipos de infecção e outras doenças maternas, traumatismos e distúrbios hereditários. Ainda assim, uma mulher grávida pode seguir todas as recomendações para conceber uma criança saudável (p.ex., alimentação adequada, repouso suficiente e evitando o uso de drogas) e ter um filho com um defeito congênito. Uma outra mulher pode fazer várias coisas que podem prejudicar o feto e dar à luz a um filho sem qualquer defeito congênito. A prevalência nos gêneros é de 3 meninos para 1 menina e a bilateralidade está presente em 40% dos casos. Embora os efeitos do PTC possam ser prevenidos com tratamento precoce, iniciado no primeiro dia de vida por engessamento, se este não corrigir o defeito, deve-se proceder ao tratamento cirúrgico. Não há métodos de prevenção dessa malformação.
Palavras chave: Deformidades do Pé, Prevalência, Criança.
ISBN
978-65-00-94313-9