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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

PREVALÊNCIA DE DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO QUADRIL EM CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA ENTRE MENORES DE 1 ATÉ OS 9 ANOS NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2017

Título do Trabalho

PREVALÊNCIA DE DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO QUADRIL EM CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA ENTRE MENORES DE 1 ATÉ OS 9 ANOS NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2017

Autores

Denise Moreira Leite, Rafael Castro Silva, Matheus Bezerra Silva, Claudio Carvalho Jesus, Brenner Brandão Silva

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: As deformidades congênitas do quadril são alterações que atingem a articulação em crescimento, desde a displasia até à luxação, de natureza congênita ou desenvolvida nos primeiros meses de vida. Objetivo: Analisar através de levantamentos de dados, a incidência de deformidades congênitas de quadril em crianças. Tendo como critérios de inclusão a faixa etária entre menores de 1 ano e até os 9 anos de idade, e casos ocorridos no Brasil entre os anos de 2015 a 2017. Material e Métodos: Estudo epidemiológico retrospectivo com análise comparativa baseada nos dados de internação e faixa etária por deformidade congênita do quadril registrado no DATASUS durante o período de jan/2015 a dez/2017 no Brasil. Resultados: Análise de 2.368 casos no total, sendo 624 do sexo masculino e 1.744 do sexo feminino. No estudo em geral, viu-se a prevalência do sexo feminino em 73,65% dos casos totais registrados no Brasil versus 26,35% do sexo masculino. São Paulo foi o estado que apresentou maior prevalência entre os estados com 569 casos, representando 24,03% do total de casos do país. Dentro dos 1.744 casos do sexo feminino, São Paulo representa 21,85% com 381 casos. E, dos 624 casos do sexo masculino, São Paulo representa 30,13% com 188 casos. Conclusão: Atualmente no Brasil, vive-se o problema da falta de diagnóstico precoce e correto da displasia do desenvolvimento/luxação congênita do quadril (DDQ), pois continua muito frequente o atendimento de crianças portadoras da afecção ortopédica com mais de 1, às vezes, até com 2 anos de idade. A incidência da DDQ varia com relação à raça, à área geográfica e aos métodos de estudo, sendo rara em negros. A etiologia é desconhecida. São considerados fatores de risco o sexo feminino, a história familiar de DDQ ou osteoartrose precoce, a apresentação pélvica. No Brasil, a afecção é mais frequente nas meninas, na proporção de 4/1. Portanto, é muito importante que se realizem, ainda no berçário, as amplamente conhecidas manobras que testam a instabilidade, devendo ser rotineiramente pesquisadas em todos os recém-nascidos, já que em nosso meio, espera-se uma incidência de, aproximadamente, 5:1.000 quanto à positividade do sinal de Ortolani. A DDQ é uma doença de grande espectro de apresentação, o que pode dificultar seu diagnóstico. Quanto mais precoces forem o diagnóstico e a instituição do tratamento, maiores são as chances de bons resultados.

ISBN

978-65-00-94313-9

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