Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
PREVALÊNCIA DE ÓBITOS FETAIS DECORRENTES DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DO SISTEMA NERVOSO NO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2010 A 2016
Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DE ÓBITOS FETAIS DECORRENTES DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DO SISTEMA NERVOSO NO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2010 A 2016
Autores
Lília Diniz Diniz Nunes, Raphael Fernando Lopes Júnior, Dayanne Costa da Silva, Oscar Nunes Alves, Mônica Mendonça Vieira Marcolino, Milca Macedo Araujo
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: As Mal Formações Congênitas estão entre as 10 grandes causas de mortalidade infantil no mundo e no Brasil ocupam o 3º lugar em óbitos infantis no primeiro dia de vida e neonatais precoce. A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) estabelecida pela Organização Mundial de Saúde traz em seu capítulo XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, as malformações congênitas do sistema nervoso, do olho, ouvido e face; aparelhos circulatório, respiratório, urinário e digestivo; fendas labial e palatina; deformidades do sistema osteomuscular além de anomalias cromossômicas não classificadas e outras malformações congênitas não citadas. Objetivo: Identificar a prevalência dentre os óbitos fetais resultantes de Malformações congênitas (MC: CID 10, capítulo 17, Q00 a Q99) as decorrentes das Malformações do Sistema Nervoso (MCSN: CID 10, capítulo 17, Q00 a Q07) no período de 2010 a 2016 no estado do Tocantins e sua relevância estatística em comparação com a mesma casuística nacional. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo realizado por meio de consulta ao DATASUS. Foram consultados os dados referentes ao período de 2010 a 2016. Os dados obtidos encontram-se dentro de Estatísticas Vitais, Mortalidade pela CID 10, óbitos fetais, capítulo 17. Os dados obtidos foram reorganizados e analisados por meio do programa SPSS 13.0. Resultados: No período de 2010 a 2016 foram registrados no estado do Tocantins 125 óbitos fetais resultantes das patologias descritas no capítulo XVII do CID 10, destas, 42 foram causadas por MCSN, (código Q00 a Q07) assim distribuídas: anencefalia e malformações similares (25), encefalocele (0) ; microcefalia (1); hidrocefalia congênita(9); outras malformações congênitas do cérebro (5); espinha bífida (0);outras malformações congênitas da medula(1) e outras MC do SN (1) o que representa cerca de 0,34% dos óbitos fetais. No mesmo período no Brasil foram registrados 12.355 óbitos fetais com causas descritas no capítulo 17 e destas 3269 mortes resultantes de MCSN o que corresponde à 0,27% destes óbitos. Conclusão: Os resultados apresentam forte relevância estatística ao se comparar a prevalência estadual com a nacional. Esse quadro precisa ser analisado mais profundamente visando elucidar seu perfil epidemiológico, visto que a mortalidade infantil é um importante indicador de saúde. É importante salientar também que muitos tipos de MCSN estão ligadas à prevenção primária como o uso do ácido fólico (importante substância para evitar defeitos no fechamento do tubo neural) e à instrução da gestante quanto aos agentes teratogênicos principalmente no primeiro trimestre da gestação.
PALAVRAS CHAVE: MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS, SISTEMA NERVOSO CENTRAL, ÓBITOS FETAIS, TOCANTINS
ISBN
978-65-00-94313-9