Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS COM TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2015 A 2018
Título do Trabalho
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS COM TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2015 A 2018
Autores
Thais de Souza Rosa, Alan Maia Rodrigues, Renan Rodrigues Rezende, Eros Silva Claúdio
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: Os transtornos mentais são alterações do funcionamento psicológico, mental ou cognitivo, em que haja um comprometimento ou sofrimento para pessoa. Representam aproximadamente 12% da carga total de doenças Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com transtornos mentais e comportamentais internados no estado do Tocantins no período de 2015 a 2018. Material e Métodos: Estudo epidemiológico descritivo com abordagem qualitativa, realizado no estado do Tocantins, com dados do SIH/SUS, disponibilizados pelo DATASUS. Foram coletados dados sobre cor/raça, sexo e faixa etária. Foram incluídas todas as internações de pacientes com transtornos mentais e comportamentais, no período de janeiro de 2013 a julho de 2018. Resultados: Observou-se que no período de janeiro 2015 a julho de 2018, houve 3173 internações, tendo uma quantidade maior no ano de 2017 (957), faixa etária predominante foi de 30 a 49 anos (46%), mais da metade da amostra era do sexo masculino (59%) e a raça com maior índice foi de pardos (72,3%). Conclusão: Verificou-se um aumento na internação de pacientes com transtornos mentais e comportamentais no período pesquisado. O estudo apresentou limitações, visto que a fonte de dados (SIH/SUS) registra somente as internações realizadas no sistema público de saúde. Identificar o perfil dessa população é de suma importância para conduzir estratégias e intervenções que deverão ser ajustadas à realidade vivenciada pelos pacientes. Propõe-se, assim, a ampliação do acesso aos serviços de saúde mental na atenção primária, apontando o hospital como um importante articulador da rede ao realizar a ponte com os demais serviços.
Palavras chave: Hospitalização, Saúde mental, Epidemiologia.
ISBN
978-65-00-94313-9