Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE GURUPI, NO PERÍODO DE 2015 A 2017
Título do Trabalho
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL NO MUNICÍPIO DE GURUPI, NO PERÍODO DE 2015 A 2017
Autores
Dayane Matosinhos de Carvalho, Renata Nogueira Nascimento, Kelly Karen Santos Silva, Marianne Ferreira Caires, Âmina Bucar Neta, Manuela Bandeira da Silva Filha
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
INTRODUÇÃO: A sífilis gestacional é uma doença de notificação compulsória que possui tratamento, desde que a gestante o receba adequadamente. Entretanto, existem os fatores de risco consideráveis: baixa escolaridade, múltiplos parceiros, baixa renda, gestantes adolescentes, história de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e história de sífilis em gestações anteriores. OBJETIVO: Verificar a incidência de sífilis gestacional no município de Gurupi entre 2015 e 2017, e correlacioná-la com fatores de maior prevalência, como faixa etária e escolaridade, bem como avaliar sua evolução em número de curas. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva-descritiva realizada através dos dados armazenados no Ministério da Saúde (DATASUS, SINAN), disponíveis na base online TABNET. Foi analisada a ocorrência da sífilis gestacional por faixa etária e escolaridade no município de Gurupi, entre 2015 e 2017, e sua evolução clínica. Para a análise dos dados obtidos utilizou-se o teste qui-quadrado de aderência a nível de significância de 5%, como o utilizado na área da saúde. RESULTADO: No período analisado houve um total de 31 casos de sífilis gestacional no município de Gurupi, dos quais 31 se curaram. A faixa etária mais acometida foi entre os 20 e 39 anos. Além disso, ao analisar a escolaridade, dos 31 casos confirmados, 8 mulheres apresentaram da 5ª a 8ª série incompleta e 7 só estudaram até o ensino fundamental, resultando assim N=15 gestantes, o que corresponde a um total de 50%. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos pelo teste de aderência, não há associação entre a incidência da sífilis gestacional e os dados correlacionados (faixa etária e escolaridade), o que foi demonstrado pelos 50%. A ocorrência dessa doença sugere o desconhecimento das mulheres em idade fértil quanto a proteção ou ainda a dificuldade encontrada em aderir aos métodos indicados, tornando-se necessário o estabelecimento de medidas de promoção e prevenção de saúde para as gestantes, no intuito de evitar a sífilis congênita.
Descritores: Sífilis. Infecções Sexualmente Transmissíveis. Gestante.
ISBN
978-65-00-94313-9