Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR FRATURAS DO FÊMUR NOS MUNICÍPIOS DE GURUPI E PALMAS/TO
Título do Trabalho
PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR FRATURAS DO FÊMUR NOS MUNICÍPIOS DE GURUPI E PALMAS/TO
Autores
Tatianne Oliveira Ribeiro, Laís Pires Pires de Freitas Melo, Thiago Santos Santos Souza, Antônio Pedro Oliveira de Vasconcelos, Luiza Cristina Pereira Bezerra, Guilherme Augusto de Oliveira Soares
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: O fêmur é o maior osso do corpo, está ligada a região púbica mais cranialmente e caudal liga na tíbia e fíbula, também na patela. É envolta por uma grande massa muscular, minimizando as chances de exposição óssea. Objetivo: Analisar e comparar dados das taxas de internações de pacientes acometidos com fratura no fêmur, destacando a prevalência em faixa etária e gênero nesses traumas. Material e Métodos: Estudo transversal com proposito de avaliar associação entre idade e gênero com dados internações hospitalares nos municípios de Gurupi-TO e Palmas-TO, no período de Jan/2016-Jul/2018, disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Na analise, utilizou-se de três faixas etárias: crianças (1 a 14 anos), jovens e adultos (14 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais). Para o teste qui-quadrado de associação fora utilizado nível de significância 5% com analise de resíduo. Resultados: Durante o período avaliado foram registradas 752 internações referentes à fratura de fêmur nos municípios de Palmas e Gurupi-TO, sendo 66,22% casos do gênero masculino e 33,77% internações referentes ao gênero feminino. Depois de realizado teste estatístico comprovou-se que há indícios significativos de associação entre faixa etária e sexo (p=5,27E-19). Quando feito a analise de resíduo, a maior incidência no gênero feminino esta na faixa etária 60+, enquanto no masculino está associado a jovens e adultos (15 a 59 anos). Quando verificada a faixa etária de 1 a 14 anos percebe-se que o observado se iguala ao esperado, rejeitando a associação. Conclusão: os resultados do estudo ressaltam a incidência de fraturas do fêmur em mulheres acima dos 60 anos e em homens entre 15 e 59 anos. Nota-se a prevalência de uma faixa etária que se comunica com o gênero da frequência observada, sendo importante a busca por motivos secundários a fim de induzir condutas preventivas para minimizar traumas e gastos em tratamentos.
Descritores: FRATURAS DO FÊMUR, FÊMUR, PERFIL DE SAÚDE.
ISBN
978-65-00-94313-9