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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2014 A 2016

Título do Trabalho

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2014 A 2016

Autores

Thaís Coelho Aguiar, Camilla Moreira de Melo, Enida Lane Souza De Oliveira, Vanessa Cristina Ferreira Nogueira

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa e crônica causada pelo Mycobacterium leprae em que o ser humano é a fonte única de infecção e sua transmissão se dá pelas vias aéreas superiores. A doença tem alta patogenicidade e infectividade com manifestação mais comum na pele e no sistema nervoso podendo levar a formas físicas incapacitantes. No estado do Tocantins, a hanseníase é hiperendêmica de acordo com Ministério da Saúde. Objetivo: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico dos casos de hanseníase no estado do Tocantins nos anos de 2014 a 2016. Material e Métodos: Análise dos casos de hanseníase da população de Tocantins por meio de estudo descritivo e transversal baseado nos dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde/DATASUS pelas notificações compulsórias do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) entre os anos de 2014 a 2016. Dados analisados: número dos casos de hanseníase, sexo, forma clínica, grau de incapacidade física e número de lesões. Resultados: Foram notificados 2.425 casos de hanseníase no período 2014-2016 sendo que em 2014 foram 650 casos de hanseníase; em 2015, 667 casos e em 2016, 1070 casos apresentando o aumento da incidência da doença. Excluindo pacientes não informados, no período estudado, houve 40,7% do sexo feminino e 59,2% do sexo masculino. Na forma clínica, totalizaram 220 na forma Indeterminada, 176 na forma Tuberculóide, 1426 na forma Dimórfica e 116 na forma Virchowiana, sendo retirados os casos ignorados e não classificados. Pacientes com 2 a 5 lesões correspondem a 69,2% das notificações enquanto que com mais de 5 lesões corresponde a 30,8%. Pelo grau de incapacidade física, a maioria dos casos foram de grau zero. Conclusão: No Tocantins, percebe-se que a hanseníase é mais frequente no sexo masculino, na forma Dimórfica, com presença de 2 a 5 lesões e grau 0 de incapacidade física sendo que há aumento progressivo do grau de incapacidade física no período estudado. Apesar dos serviços de saúde prestados no estado, há o crescimento de pessoas com hanseníase devido ao desconhecimento da população e dificuldade de acesso. Para prevenção da hanseníase é necessário melhor esclarecimento e abordagem sobre a transmissão da Mycobacterium leprae e incentivo às pessoas buscarem detecção e tratamento, pois o diagnóstico precoce evita a progressão incapacitante física da doença.


Palavras chave: Hanseníase, Mycobacterium leprae, perfil epidemiológico, prevalência e doença.

ISBN

978-65-00-94313-9

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