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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

PANORAMA DESCRITIVO DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS OCORRIDAS NO ESTADO DO TOCANTINS EM 2016

Título do Trabalho

PANORAMA DESCRITIVO DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS OCORRIDAS NO ESTADO DO TOCANTINS EM 2016

Autores

Kairo Sairo Porto De Melo, Geovana Christina Isidoro Bezerra, Vinicius Lopes Santana, Kataniza Lorena Fernandes Viana Da Silva De Melo, Lucas Rocha Fonseca, Sara Falcão De Sousa

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: os óbitos por causas externas representam um dos problemas de saúde pública que atinge a maioria da população jovem em idade produtiva. Caracterizam-se por traumatismos, lesões provocadas por eventos de transporte, homicídios, agressões, quedas, afogamentos, envenenamentos, queimaduras, suicídios, e outras ocorrências provocadas por circunstâncias ambientais. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos óbitos ocasionados por causas externas ocorridos no Estado do Tocantins no ano de 2016. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo desenvolvido a partir de consulta ao Departamento de Informática do SUS (SIH/SUS, DATASUS) sobre óbitos por causas externas ocorridos no Estado do Tocantins no período de janeiro a dezembro de 2016. Foram selecionadas as variáveis: sexo, faixa etária, local de ocorrência e causa do óbito. Os dados foram tabulados e as prevalências calculadas. Resultados: no ano de 2016 ocorreram 1.547 óbitos. Deste, os homens foram os mais acometidos perfazendo 85,33% (n=1.320) dos casos, já as mulheres 14,54% (n=225), e ignorados 0,13% (n=2). Na variável faixa etária, 67,61% (n=1.046) dos óbitos ocorreram em indivíduos entre 20 e 59 anos. Entre os idosos, a faixa etária entre 60 e 69 anos apresentou maior relevância, 96 óbitos, representando 6,21% do total. As mortes ocorridas em via pública foi a de maior prevalência 38,46% (n=595), seguidos por hospital 27,93% (n=432) e outros 18,62% (n=288). Mortes no domicilio foi o 4° local, com 14,03% (n=217). Por fim, a maior causa de óbitos foi por acidentes de transporte com 38,46% (n=595), seguido por agressões 35,94% (n=556) e outras causas externas de lesões acidentais 6,46% (n=100). Conclusão: corroborando com a literatura nacional, os homens são os que mais morrem por causas externa, uma vez que esse se expõe a mais fatores de riscos, que culminam no óbito. Observa-se que cidadãos em idade produtiva foram os que apresentaram maior porcentagem nas mortes, o que gera ao Tocantins consequências sociais, e econômicas. Constatou-se também a alta prevalência de óbitos na via pública, o que revela a gravidade e o impacto dos acidentes e agressões sofridas por esses indivíduos. Por fim, os principais motivos de mortes por causas externas ocorridas no Tocantins foram acidentes de transporte, e agressões. A identificação exata das lacunas sociais e nosocomiais que permitiram esses óbitos no ano de 2016 se fazem necessárias, de forma a possibilitar promoção de saúde e segurança, possibilitando menor mortalidade por causas externas para o estado do Tocantins.

ISBN

978-65-00-94313-9

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