OCORRÊNCIA DE CASOS DE NEOPLASIA MALIGNA DO PÂNCREAS NO TOCANTINS ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2017

Introdução: O pâncreas é sede de diversas neoplasias, responsável, no Brasil, por 2% de todos os tipos de câncer e 4% do total de mortes. O mais comum é o adenocarcinoma ductal (ADP), com origem no pâncreas exócrino e mais frequente em homens. Objetivo: Comparar o número de internações e óbitos, entre os sexos, em pacientes a partir de 30 anos por Neoplasia Maligna do Pâncreas, no estado do Tocantins (TO) no período de jan/2011 a dez/2017. Material e Métodos: Estudo epidemiológico retrospectivo com análise comparativa baseado nos dados de internação e óbitos por Neoplasia Maligna do Pâncreas registrados no DATASUS durante o período de jan/2011 a dez/2017 no estado do TO. Resultados: O número de internações por sexo foi de 150 homens e 129, totalizando 279 internações; destas 15 ocorreram na faixa etária de 30 a 39 anos; 23 na de 40 a 49 anos; 55 na de 50 a 59 anos; 89 na de 60 a 69 anos; 69 na de 70 a 79 anos; 28 na de 80 anos e mais. O número de óbitos por sexo foi de 45 homens e 42, totalizando 87; destas 4 ocorreram na faixa etária de 30 a 39 anos; 4 na de 40 a 49 anos; 22 na de 50 a 59 anos; 25 na de 60 a 69 anos; 18 na de 70 a 79 anos; 14 na de 80 anos e mais. Conclusão: O risco de desenvolver ADP ao longo da vida é de 1,49% ou um em 67, e a sua incidência aumenta com a idade, sendo que a maioria dos diag­nósticos ocorre após os 50 anos de idade, com pico de incidência em torno dos 70 aos 75 anos. Logo, concluiu-se que no Tocantins, o número de internações e óbitos apresentaram uma porcentagem maior nos homens sendo mais prevalentes na faixa etária de 60 a 69 anos correspondendo a uma faixa etária dentro daquela de risco para o desenvolvimento da doença e próxima ao pico de incidência do desenvolvimento dessa neoplasia.

Descritores: Neoplasia. Pâncreas. Tocantins.