Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
OCORRÊNCIA DE ÓBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA NO ESTADO DO TOCANTINS
Título do Trabalho
OCORRÊNCIA DE ÓBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA NO ESTADO DO TOCANTINS
Autores
Ellica Cristina Cruz Oliveira, Naiara Barbosa Santos, Walkiria Teixeira Melo Costa, Alice Magalhães Faleiro
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: Neoplasia da mama ocorre por crescimento desordenado de células com potencial invasivo, câncer mais comum nas mulheres. Apresenta fatores de risco como aumento da idade, porém com diagnóstico e tratamento precoce tem bom prognóstico. Objetivo: Identificar a ocorrência de óbitos por neoplasia maligna da mama em diferentes faixas etárias entre os anos de 2010 a 2016. Metodologia: Refere-se a uma pesquisa retrospectiva-descritiva realizada por meio de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), evidenciando o número de óbitos por neoplasia maligna da mama no estado do Tocantins na idade de 20 a 80 anos, entre 2010 a 2016. Resultados: O período em estudo compreendeu um total de 358 óbitos pela neoplasia maligna da mama, observou-se um aumento inicial nos casos de óbito de 2010 (42 óbitos - 11,73% do total) para 2011 (47 - 13,12%) e 2012 (49 - 13,68%), então apresenta um declive em 2013 (44 - 12,29%) e 2014 (42 – 11,73%), e torna a aumentar nos últimos anos, 2015 (59 - 16,48%) e 2016 (75 - 20,94%) sendo esse último o ano com maior número de óbitos pela neoplasia. A idade mais acometida foi de 50 à 59 anos com 90 óbitos (25,13%), seguida de 40 à 49 anos com 87 (24,3%). A idade menos acometida foi entre 20 e 29 anos com 5 óbitos (1,39%). Conclusão: Observou-se um aumento no número de óbitos no Tocantins nos últimos anos do estudo (2015 e 2016), podendo ser justificado pela maior disponibilidade de rastreio atual conseguir fechar diagnósticos e ter a causa do óbito estabelecida, embora o ideal fosse o diagnóstico precoce para favorecer um tratamento mais efetivo e melhor prognóstico ao paciente, isso expõe a necessidade continuada das campanhas de prevenção e rastreio precoce, como mamografia e o auto exame das mamas. Além disso, a faixa etária com maior número de óbitos foi entre 50 e 59 anos coincidindo com as literaturas atuais.
Descritores: Neoplasia. Mama. Morte.
ISBN
978-65-00-94313-9