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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

OCORRÊNCIA DA NEOPLASIA MALIGNA DE CÓLON NO ESTADO DO TOCANTINS

Título do Trabalho

OCORRÊNCIA DA NEOPLASIA MALIGNA DE CÓLON NO ESTADO DO TOCANTINS

Autores

Klícia Martins Reis, Carolyna Gonçalves Rodrigues, Arthur Alves Borges de Carvalho, Hyággo Phernando Nolêto Arruda, Adir Bernardes Pinto Neto

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: O câncer de cólon é uma neoplasia maligna que acomete o segmento do intestino distal ao ceco até o reto. As neoplasias do epitélio colônico apresentam-se sob a forma de pólipos neoplásicos ou não neoplásicos. Caso sejam detectados precocemente, mesmo os pólipos neoplásicos com maior chance de evoluírem para adenocarcinomas, podem ter bom prognóstico. Os pólipos não neoplásicos são lesões com comportamento biológico indolente que raramente evoluem para adenocarcinomas colônicos. Objetivo: Analisar a ocorrência de internações por neoplasia maligna de cólon no estado do Tocantins. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva descritiva, desenvolvida a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados os casos de internação por neoplasia maligna de cólon no estado do Tocantins por gênero, raça e faixa etária no período de julho de 2014 a julho de 2018.  Resultados: Foram notificadas 1221 internações por neoplasia maligna de cólon no estado do Tocantins. A maior ocorrência foi no sexo feminino correspondendo a 51% dos casos. A faixa etária dos 50 a 69 anos tiveram um total de 629 casos (n= 49%). A raça parda, com 80% dos casos, foi mais prevalente. O munícipio do estado com maior número de internações foi Araguaína com 785 casos (n= 64%), seguido por Palmas com 388 casos (n= 32%). No período estudado, 75 pacientes evoluíram para óbito, sendo 53% do sexo masculino. O Tocantins é o estado da região Norte que tem maior índice de internação por neoplasia maligna de Cólon correspondendo a 34% dos casos. Conclusão: O estado do Tocantins tem uma alta ocorrência de internações em relação aos outros estados da região Norte. O acometimento da neoplasia maligna de cólon é maior no sexo feminino e na faixa etária acima dos 50 anos. A ocorrência foi maior na raça parda e apesar da doença incidir mais no sexo feminino, os óbitos prevaleceram no sexo masculino. O rastreamento em indivíduos acima de 50 anos associado ao diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e melhor prognóstico.

Palavras chave: Neoplasia Maligna de Cólon, Diagnóstico precoce, Internações.

ISBN

978-65-00-94313-9

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