OBESIDADE E RISCOS CARDIOVASCULARES EM TRABALHADORES ADMINISTRATIVOS DA FUNDAÇÃO UNIRG

Introdução: a obesidade é uma doença crônica, multifatorial, caracterizada por excesso anormal de gordura corpórea e é a causa base de muitas mortes por doenças crônicas não transmissíveis, assim como as doenças cardiovasculares que é um importante precursor para morbimortalidade no Brasil e no mundo. Objetivo: identificar a prevalência de obesidade e os fatores de riscos cardiovasculares nos trabalhadores administrativos da Fundação UnirG.  Material e Método: pesquisa epidemiológica e descritiva, que avaliou, segundo cálculo amostral, 174 trabalhadores administrativos através de avaliação física de relação cintura quadril (RCQ), índice de massa corporal (IMC), exame de bioimpedância e questionário formulado para estratificar os riscos cardiovasculares. Foram inclusos trabalhadores administrativos, de ambos os sexos, sem limite de idade, e excluídos docentes, indivíduos terceirizados e funcionários que não obedeceram aos critérios para realização do exame de Bioimpedância. Foi utilizado o programa Microsoft Excel para tabulação das frequências e para análise dos dados foram utilizados o programa SPSS® e o STATA®, os dados foram correlacionando utilizando-se o Teste T de Student e significância de 5% (p≤0,05). Resultados: dentre os homens com faixa etária de 29 e 38 anos, 60,87% estão classificados com índices elevados de sobrepeso e obesidade grau I segundo o IMC e de acordo com a RCQ 28,99% apresentam alto índice. As mulheres apresentaram 42,85% de índice de sobrepeso e obesidade segundo o IMC e em relação a RCQ 76,19% desse grupo apresentaram valores alto e muito alto. Para risco de doenças cardiovasculares em 10 anos, segundo Escore de Risco de Framingham (ERF), 96,55% (n=168) dos trabalhadores apresentaram risco baixo e 3,45% (n=6) médio. Conclusão: os trabalhadores apresentaram segundo o ERF, baixo índice de risco cardiovascular em ambos os sexos, enquanto que os índices mais alarmantes foram de obesidade de acordo com RCQ, com maior incidência no sexo feminino, evidenciado no cargo de serviços gerais.