Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO ESTADO DO TOCANTINS E NO BRASIL
Título do Trabalho
INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO ESTADO DO TOCANTINS E NO BRASIL
Autores
Thiago Santos Vieira, Andressa Vieira Ruiz, Maiara Danielle Santos Silva, Rafael Paiva Carvalhaes, Arthur Alves Borges Carvalho
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: As doenças cardiovasculares representam importante causa de óbito no Brasil. Além disso, podem levar a incapacidades, ocasionando sofrimentos ao paciente e um importante impacto financeiro para o sistema de saúde. Objetivos: Analisar e comparar a ocorrência das internações e dos óbitos por doenças cardiovasculares no Tocantins e no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva-descritiva desenvolvida a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram analisados os casos de internações e óbitos por doenças cardiovasculares no estado do Tocantins e no Brasil, em indivíduos de 20 a 49 anos e 50 anos ou mais, no período de janeiro de 2016 a fevereiro de 2018. Resultados: Foi registrado no Brasil 2.425.255 casos de internações por doenças cardiovasculares, sendo 8,6% entre homens de 20 a 49 anos, 41,2% entre homens de 50 anos ou mais, 10,5% entre mulheres de 20 a 49 anos e 38,4% com 50 anos ou mais. No Brasil um total de 201.960 óbitos por doenças cardiovasculares, sendo que os homens com idade superior ou igual a 50 anos são os mais acometidos, representando 45,9%. No Tocantins o total de internações por doenças cardiovasculares foi de 11.625 casos, dos quais 9,3% eram de homens de 20 a 49 anos, 46,6% apresentavam mais de 50 anos, 8,8% das mulheres de 20 a 49 anos e 35,1% com 50 anos ou mais. No Tocantins o total de óbitos por doenças cardiovasculares foi de 1.155, sendo que os homens com idade superior ou igual a 50 anos são os mais acometidos, representando 47,5%. Conclusão: As internações no Brasil em indivíduos de 20 a 49 anos foram significativamente maiores em mulheres, evidenciando a possibilidade das influências hormonais fisiológicas do período fértil na descompensação do sistema cardiovascular quando associado a outros distúrbios. Analisando o número de óbitos entre homens e mulheres no Brasil, nota-se que assim como traz a literatura, o sexo masculino é um fator de risco cardiovascular. Comparando o número de internações e óbitos no Tocantins em relação ao Brasil os valores foram consideravelmente ínfimos (0,47% de internações e 0,57% de óbitos). Vale ressaltar a possibilidade de subnotificação de casos no estado, uma vez que o sistema único de saúde no Tocantins é precário.
Descritores: EPIDEMIOLOGIA, ÓBITOS, DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
ISBN
978-65-00-94313-9