top of page

Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

INCIDÊNDIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NAS REGIÕES BRASILEIRAS

Título do Trabalho

INCIDÊNDIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NAS REGIÕES BRASILEIRAS

Autores

Nathália Macêdo Ferreira, Thales Silva Ferreira, Rafaela Lima Baía, Jade Cândida Dias, Denise Maria Moreira Leite, Carla Angélica Turine von Glehn

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

DOI Placeholder.png

Resumo

Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença infecciosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, os quais tem predileção por pele e mucosas. É uma zoonose, de diversos reservatórios e vetores. Objetivo: Analisar a incidência da leishmaniose nas diferentes regiões do Brasil. Material e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, temporal, de caráter transversal, onde buscou-se dados junto ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) quanto a morbidade hospitalar gerada por internações por leishmaniose cutânea no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2017 de acordo com as cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste). Realizou-se o teste estatístico Qui-quadrado, com nível de significância a 5%, buscando evidenciar possíveis relações entre as variáveis. Foi realizada uma busca na literatura científica, a partir dos bancos de dados de maior relevância no meio médico (SCieLO, PUBMED e LILACS), assim como nas diretrizes nacionais preconizadas pelo Ministério da Saúde, a fim de caracterizar a leishmaniose tegumentar americana. Resultados: No período analisado, foram notificados 3.191 casos. A região de maior incidência foi a Nordeste, com 39% dos casos (n=1.247). A região com menor incidência foi a Sul, representando 1,8% dos casos (n=60). O teste estatístico evidenciou relação de significância entre as regiões, com p<0,05. A leishmaniose tegumentar americana é uma das doenças infecciosas dermatológicas que mais demanda atenção, tendo em vista a grande probabilidade de gerar deformidades no humano, implicando não só em prejuízos funcionais, mas também psicológicos, sociais e econômicos, podendo ser classificada como uma doença ocupacional incapacitante. A transmissão da LTA consiste em três padrões epidemiológicos distintos: (1) silvestre, áreas de vegetação primária com animais silvestre sendo reservatórios; (2) ocupacional e lazer, devido a exploração de florestas, a construção de estradas, ecoturismo e outras atividades; (3) rural e periurbano em áreas de colonização, vinculado ao processo migratório, ocupação de encostas e aglomeração de pessoas em centros urbanos. Conclusão: A vigilância e o monitoramento da evolução desta doença faz-se fundamental, o uso inadequado e crescente de regiões de mata corrobora com o alto índice desta patologia em regiões como o Nordeste, assim como, as condições climáticas adversas aos vetores no Sul, correspondem a baixa incidência da leishmaniose.

Palavras chave: Leishmaniose mucocutânea, Vetores de doença, Doenças Endêmicas, Prevenção, Controle.

ISBN

978-65-00-94313-9

bottom of page