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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA, DE 2012 A 2018, NO ESTADO DO TOCANTINS EM COMPARAÇÃO COM O BRASIL

Título do Trabalho

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA, DE 2012 A 2018, NO ESTADO DO TOCANTINS EM COMPARAÇÃO COM O BRASIL

Autores

Livia Cavalcante Araújo, Ana Paula De Santana, Luana Lopes Bottega, Marcelo Henrique Menezes

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: Sífilis congênita decorre da disseminação hematoplacentária do Treponema pallidum, a partir da infecção materna em qualquer idade gestacional ou fase clínica da doença. Contudo, é necessário um adequado acompanhamento pré-natal, medidas preventivas e vigilância na notificação dos casos. Objetivo: Descrever a incidência de casos de sífilis congênita em menores de 1 ano, no estado do Tocantins, no período de 2012 a 2018 e comparar com os dados nacionais. Material e Métodos: Estudo epidemiológico descritivo da incidência de sífilis congênita, em menores de 1 ano no período de 2012 a 2018 com dados extraídos no banco de dados do ministério da saúde, DATASUS, agrupados e analisados. Resultados: Foram registrados 794 casos de sífilis congênita na faixa etária de menores de 1 ano de idade no período estudado no estado do Tocantins. O ano de maior incidência de casos foi 2017 com 225 casos (28,33%), seguido por 2016 com 200 casos (25,18%). No Brasil foram notificados 66.255 casos, sendo 15.495 (23,38%) no ano de 2017, e 12.830 (19,36%) em 2016. Pode- se observar que o estado do Tocantins corresponde a 1,19% dos casos no Brasil, e o período de maior incidência no Tocantins foi nos anos de 2016 e 2017. Conclusão: A incidência de sífilis congênita no Tocantins nos últimos 6 anos atingiu 794 crianças e coincidiu com o Brasil quanto ao período de maior número de casos. Por ser uma doença infecciosa e proveniente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante não tratada ou tratada incorretamente para o seu concepto, por via transplacentária durante qualquer fase da gestação, o diagnóstico na gestante e o seu tratamento adequado são cruciais para a eliminação da sífilis congênita. Garantindo assim, redução no impacto social como abortos espontâneos, natimortos, morte perinatal e deformidades, sendo de suma importância a notificação compulsória dos casos. Todavia, para tais resultados é necessário um envolvimento multidisciplinar, multiprofissional.

ISBN

978-65-00-94313-9

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