Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
INCIDÊNCIA, TAXA DE MORTALIDADE E GASTOS PÚBLICOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESÔFAGO NAS MICRORREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS, PERÍODO DE JULHO DE 2008 A JULHO DE 2018
Título do Trabalho
INCIDÊNCIA, TAXA DE MORTALIDADE E GASTOS PÚBLICOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE ESÔFAGO NAS MICRORREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS, PERÍODO DE JULHO DE 2008 A JULHO DE 2018
Autores
Railton Dias Gomes, Arthur Alves Borges de Carvalho
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: O câncer de esôfago apresenta um prognóstico reservado. Acomete mais homens acima dos 50 anos, patogênese associada ao alcoolismo, tabagismo, baixa ingesta de frutas, verduras e esôfago de Barrett. Objetivo: Analisar a quantidade de internações, taxa de mortalidade e gastos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) com os casos de Neoplasia maligna de esôfago no período de julho de 2008 a julho de 2018. Material e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo-descritivo desenvolvido a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de julho de 2008 a julho de 2018, utilizando as variáveis: morbidade hospitalar do SUS por local de residência: por “microrregiões pelo IBGE” do estado do Tocantins, “internações”, “Taxa de mortalidade”, “valor total”, “ano de processamento”. Resultados: Constatou-se que a microrregião de Araguaína apresentou mais casos de internação por neoplasia maligna do esôfago: 490 de um total de 1288 casos (38,04%) e que microrregião de Miracema apresentou maior taxa de mortalidade: 22% dentro de uma taxa estadual de 19,25%. O valor total de gastos públicos com os pacientes com neoplasia maligna do esôfago foi de R$ 2.025.340,27, com um valor médio de R$ 1.572,47/pessoa, a média nacional encontrada foi de R$ 1.545,41/pessoa. Conclusão: Os dados revelam alta incidência de neoplasia maligna esofágica, sugerindo necessidade de análise apurada do impacto estadual desta afecção e de seus fatores de risco nas microrregiões tocantinenses. A cidade de Araguaína apresentou maior quantidade de casos de câncer esofágico e a cidade de Miracema a maior taxa de mortalidade, mormente menor população. Os gastos com a neoplasia maligna do esôfago no Tocantins seguem a média nacional.
Palavras chave: NEOPLASIA, ESÔFAGO, GASTOS, MORTALIDADE.
ISBN
978-65-00-94313-9