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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

HANSENÍASE: CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA CONTRA O PRECONCEITO

Título do Trabalho

HANSENÍASE: CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA CONTRA O PRECONCEITO

Autores

Sandra Nara Marroni, Adriellen Castro Gonzatto, Kelly Coelho Da Silva, Jaileide Cecília De Macedo, Brenda Pereira Da Silva, Mare Socorro Alves Vinhal

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A Hanseníase é uma doença histórica, crônica, infectocontagiosa de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae. A bactéria possui afinidade pelas células cutâneas e nervos periféricas, bastante incapacitante no caso de não ser diagnosticada precocemente e devidamente tratada. Objetivo: Esclarecer mitos e verdades em relação à Hanseníase e conhecer dados epidemiológicos no Brasil e Tocantins. Metodologia: Trata-se de uma Revisão de literatura narrativa. A pesquisa foi realizada em sites e artigos científicos, com o tema proposto. Foram utilizados os seguintes termos para busca eletrônica: hanseníase artigos, dados epidemiológicos da hanseníase, mitos e verdades sobre hanseníase. Foram analisados sites e artigos publicados a partir de 2012, em especial o Scielo e Google Acadêmico. Resultados: No Brasil, em 2016 foram notificados 25.518 casos novos, com taxa de detecção de 12,2/100 mil hab. configurando o segundo país com maior número de casos no mundo. As regiões com maiores indicadores são Centro-Oeste e Norte respectivamente no período analisado de 2012 a 2016 (Ministério da Saúde, 2018). O estado do Tocantins é considerado hiperendêmico, registrando nos primeiros meses de 2017, 1144 números de casos novos, as cidades que apresentaram maior número de registros foram Palmas, Araguaína, Paraíso, Porto Nacional e Gurupi (SINAN, 2018). A Hanseníase tem cura, porém o preconceito e o medo são enormes barreiras no combate à mesma, apesar de o tratamento ser disponibilizado pelo SUS gratuitamente, as pessoas ainda possuem muita resistência e aceitação ao diagnóstico, tornando-se um grande problema de Saúde Pública. Frente a essa realidade é imprescindível desmistificar mitos em relação à doença a fim de reduzir as desigualdades sociais oriundas dessa problemática.  Convém ressaltar que quando iniciado o tratamento o paciente deixa de transmitir a doença, a transmissão não se dá por contato com as manhas e sim pela respiração, pessoas acometidas não precisam ser afastadas do convívio social, merecendo todo nosso respeito e apoio. Conclusão: Sistemas de Informação em Saúde são importantes ferramentas na notificação de agravos, em especial a Hanseníase que necessita constantemente de estratégias e ações de combate e controle, pois desde os primórdios esta patologia assola grande parte da população. Políticas de Saúde Públicas voltadas para divulgação e educação a respeito da mesma é de extrema importância, tanto para profissionais de saúde quanto para população em geral, a fim de esclarecer verdades minimizando preconceitos e desigualdades existentes em torno da mesma.

Descritores: Hanseníase. Mitos e verdades sobre Hanseníase. Dados epidemiológicos da Hanseníase.

ISBN

978-65-00-94313-9

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