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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

FITOTERAPIA: DOENÇA OU CURA?

Título do Trabalho

FITOTERAPIA: DOENÇA OU CURA?

Autores

Bruno Melo Genê Santiago, Bárbara Dias Valadares, Julliete Cristina de Oliveira, Rafaela Franco Santos, Társis da Silva Souza, Adolpho Dias Chiacchio

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as matérias-primas ativas vegetais para serem consideradas medicamentos fitoterápicos, necessitam que a segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e caracterizadas pela constância de sua qualidade. Objetivo: Comprovar a necessidade de estudos toxicológicos para plantas medicinais utilizadas em larga escala pela população brasileira. Material e Métodos: Resumo de revisão de literatura realizado através de artigos científicos encontrados no banco de dados da Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e repositório da Universidade Federal de Goiás (UFG). Resultados: Mesmo com a necessidade da comprovação da segurança e efetividade pela ANVISA, são relatados inúmeros casos de toxicidade por plantas medicinais no Brasil, pois grande parte da comercialização desses produtos é realizada sem nenhuma fiscalização de órgãos competentes, e na crença de que esses produtos não causam danos à saúde. Em estudos realizados, e como evidencia (TONIN, 2014), a maioria das plantas medicinais utilizadas possuem uma comprovação muito baixa de suas propriedades farmacológicas, advindas, na maioria das vezes, de seus próprios usuários ou de comerciantes. Comprovou-se ainda que muitos medicamentos fitoterápicos podem apresentar disfunções renais e hepáticas, por exemplo, o que pode-se inferir que a toxicidade de algumas plantas medicinais configura-se como um problema de saúde pública. Vale salientar, contudo, que algumas plantas medicinais já possuem sua eficácia terapêutica comprovada, e a avalição dos seus efeitos adversos mostra-se praticamente nula, o que dá ao paciente maior credibilidade e segurança para seu uso. Conclusão: Observa-se que os estudos que tratam da toxicidade de plantas medicinais no Brasil ainda são incipientes. Evidencia-se ainda a grande necessidade de fiscalização dos órgãos competentes para o uso de medicamentos fitoterápicos, bem como, o esclarecimento da população sobre os danos que tais medicamentos podem causar no indivíduo, caso sejam utilizados de forma incorreta. Ainda foi possível notar uma crescente procura pelos medicamentos naturais a cada ano. Tornando-se necessários estudos mais aprofundados sobre o tema, para que os medicamentos fitoterápicos não se configurem como um agravo no processo saúde doença.

Descritores: Fitoterapia. Toxicidade. Saúde. Medicina.

ISBN

978-65-00-94313-9

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