Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE OS CASOS DE VIOLÊNCIA NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ANOS DE 2009 A 2014
Título do Trabalho
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE OS CASOS DE VIOLÊNCIA NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ANOS DE 2009 A 2014
Autores
Kelvin Hamim José Feitosa Reis, Paulo Vitor Leão Laranjeira, Ana Karoline Maciel Lima, Maria Gabriela Leme de Oliveira, Adir Bernardes Pinto Neto, Alice Magalhães Faleiro
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: A violência doméstica e sexual é um fenômeno complexo e pode implicar em maior ocorrência de diversos problemas de saúde física, reprodutiva e mental. Além disso, é universal, na qual não há restrição de sexo, idade, etnia ou classe social. Objetivo: Identificar a prevalência dos casos de violência doméstica e sexual no Estado do Tocantins. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de cunho quantitativo a partir do número de casos notificados entre os anos de 2009 a 2014 em relação ao ano-diagnóstico, sexo e faixa etária, sendo realizado no programa Excel® com dados disponibilizados no banco de dados do SINAN do Ministério da Saúde, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde(DATASUS)/TABNET/Violência doméstica, sexual e outras. Resultados: Foram analisados N=7571 casos de violência no Estado do Tocantins, dessas a mais prevalente foi a violência física N=5453 (72%). As mulheres nesse período sofreram mais com número de N=3822 (70%), tendo um caráter progressivo, sendo a faixa etária de maior evidência entre 20-29 anos N= 1564 (40%). Conclusão: Após traçar o perfil epidemiológico sobre os casos de violência no Estado do Tocantins, é possível conhecer os tipos de violência mais prevalentes, chamando atenção, também, para a faixa etária mais atingida. Sabe-se que não existe uma restrição de idade, sexo e classe social, porém o estudo nos mostra que o tipo de violência mais prevalente foi a física e a maior parte das vítimas foram do sexo feminino. Dessa forma, esse estudo é notório para ajudar na intervenção da saúde pública, especialmente quanto a prevenção primária.
Descritores: Epidemiologia, Violência, Prevenção primária, Prevalência.
ISBN
978-65-00-94313-9