ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ENSINO DE ALUNOS COM DISGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Introdução: Este trabalho tem como foco apresentar estratégias pedagógicas para ensino de alunos com disgrafia no ensino fundamental I. Objetivo: Identificar e conhecer a disgrafia dando ênfase para as questões relacionadas às estratégias de suporte pedagógico no processo de alfabetização. Material e Métodos: Esse trabalho está organizado como uma pesquisa descritiva, a sua abordagem, consiste em análise qualitativa, essa pesquisa “trata-se do levantamento de bibliografias já publicadas em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita”. Resultados: Criou-se algumas estratégias para ser desenvolvidas e praticadas com crianças que apresentam dificuldade de disgrafia, como: Pautas: Lisa unilineal: permite à criança apoiar corretamente à escrita, mas não dá resposta aos problemas de dimensão ou espaçamento. Lisa de duas linhas: as letras baixas são adequadamente situadas entre duas linhas, o que compensa parcialmente o problema das dimensões das letras. Quadriculdada: permite adequar a escrita em termos de dimensão e espacialização. Atividades de Aperfeiçoamento Transtornos da inclinação, Desenhar linhas paralelas, Desenhar ondas e linhas retas paralelas, Recortar tiras de papel paralelas, Numa folha de papel desenhar pontos em ambos os extremos que a criança deve unir. Transtornos de proporção: O uso de pautas quadriculadas, as letras ascendentes ou descendentes ocupam três quadrados, as letras baixas apenas uma. Transtornos de ligação entre letras: Exercícios de reaprendizagem da forma das letras, Exercícios de repassar palavras e frases sem levantar o lápis, Pôr palavras com letras separadas para que a criança as una de forma correta. Transtornos de Espaçamento: Controle dos movimentos que acompanham o grafismo. Posição do corpo: Posição da mão/ posições incorretas na disgrafia: Suporte múltiplo: o lápis é segurado com a colocação de dedo polegar por cima do mesmo, Posição de varrimento: inadequada postura do ângulo que forma a mão ao escrever com o papel. Conclusão: Concluiu-se que convém ao educador capacitar-se para conseguir identificar precocemente os alunos com problemas de disgrafia e consequentemente, desenvolver métodos que auxiliem o aluno a superar tal dificuldade fazendo uso de constantes intervenções e avaliações. O aluno com disgrafia apresenta suas particularidades na maneira de escrever e de viver, então, faz-se necessário que o professor se torne um pesquisador permanente, buscando sempre conhecer seus alunos profundamente, e especializar-se nas diversas áreas do conhecimento, pois professores capacitados formarão alunos capacitados.

Palavras chave: Disgrafia, Dificuldades, Estratégias.