ESTIMATIVA DA FRAÇÃO COMPLEXA DA INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE

Introdução: Os programas de melhoramento de plantas, a seleção eo de genótipos são precedidas por ensaios em vários ambientes, observa-se que o genótipo mais adequado em um ambiente especifico não necessariamente é o mais adequado em outro. Objetivo: Estudar a estimativa da fração complexa da interação genótipo x ambiente com diferentes doses de nitrogênio e épocas de semeadura para quantificar o teor de óleo em grãos de milho. Material e Métodos Foram realizados seis ensaios de genótipos de milho no Centro Agrotecnológico da Universidade Federal do Tocantins (UFT), ano 2015/2016, Campus de Palmas, sendo três instalados em 01/12/2015 (primeira época de semeadura) e três instalados em 01/01/2016 (segunda época de semeadura). O delineamento experimental, foi em blocos casualizados com 12 tratamentos e três repetições. A estratificação e dissimilaridade ambiental foram realizadas segundo o método de agrupamento de ambientes com base no algoritmo de Lin (1982). Foram estimadas a fração simples e a complexa da interação cultivar e ambiente, de acordo com o método de Cruz & Castoldi (1991). Resultados: Assim, podem ser considerados como similares os pares de ambientes 31 (140 kg de N ha-1) e 62 (140 kg de N ha-1); 11 (0 kg de N ha-1) e 42 (0 kg de N ha-1) e, também, 21 (80 kg de N ha-1) e 52 (80 Kg de N ha-1), uma vez que apresentaram alta percentagem da interação G x A atribuída à fração simples (FS > 70%) e também correlação de Pearson significativa. Conclusão: Através da estimativa da fração simples da interação G x A, a correlação entre os pares de ambientes e o método de Lin, 1982, foram reagrupados os ambientes em três grupos, quais sejam: Grupo 1 (ambientes 3 e 6), Grupo 2 (ambientes 1 e 4) e Grupo 3 (ambientes 2 e 5).