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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

ESTENOSE CICATRICIAL DE VIAS BILIARES PÓS-COLECISTECTOMIA

Título do Trabalho

ESTENOSE CICATRICIAL DE VIAS BILIARES PÓS-COLECISTECTOMIA

Autores

Luísa da Silva Ferreira, Ademir Esperidião, Adalberto Lopes Alencar de Carvalho, Rodrigo Costa Carvalho

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A lesão iatrogênica de via biliar é uma das complicações mais temidas da colecistectomia (CC). A importância se dá pelo fato de que litíase biliar é uma das afecções mais comuns do ser humano, tornando a CC uma das operações mais realizadas no mundo. Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e cirúrgicos dos pacientes com lesão iatrogênica das vias biliares. Material e Métodos: Revisão bibliográfica realizada pela plataforma BVS, com busca do termo “Lesão iatrogênica de vias biliares” e aplicação dos filtros: colações “base de dados internacionais”, texto completo “Disponível”, base de dados “LILACS” e idioma “Português”. Foram encontrados 9 resultados, dos quais 4 foram excluídos: 2 por se tratarem de estudos realizados em animais e 2 por não se enquadrarem nos critérios da pesquisa. Resultados: Nota-se uma prevalência de lesões iatrogênicas pós-operatórias em pacientes do sexo feminino. O maior número de casos ocorre em pacientes com menos de 50 anos, sendo a idade média por volta de 43 anos, segundo trabalho de  ISHAK et al. Os principais sinais e sintomas apresentados nessa condição incluem: dor abdominal, icterícia, colúria, febre, náuseas, acolia, prurido, diarreia, astenia, perda ponderal, anorexia e cefaleia. Chama-se a atenção para a Tríade de Charcot: icterícia, dor abdominal e febre. Os métodos diagnósticos mais utilizados são a CPRE, colangioressonância, ultrassonografia e tomografia computadorizada. O tempo de evolução dos sintomas varia desde o intraoperatório até 14 anos após a cirugia, mas têm destaque os casos de evolução dentro de 30 dias. A colecistectomia convencional está envolvida no surgimento da maioria dos casos (cerca de 96%) em relação à videolaparoscopia (VLP). A intervenção cirúrgica mais utilizada é a hepaticojejunoanastomose em Y de Roux, mas também se incluem a colocação de dreno de Kehr e o uso de endopróteses. O prognóstico está relacionado ao tempo decorrido até a identificação da lesão e seu tratamento e da habilidade do cirugião. Conclusão: As lesões iatrogênicas das vias biliares ainda representam um desafio para os cirurgiões. A principal medida a ser adotada é a prevenção da lesão. Nos trabalhos analisados, a CC-VLP comparativamente à CC convencional apresenta menores taxas de lesão de via biliar em contrapartida à literatura. As mulheres são as mais acometidas, assim como indivíduos de faixa etária menor que 50 anos. A apresentação clínica é bastante variada, com destaque para a Tríade de Charcot.

Descritores: Ductos biliares, Colecistectomia, Doença Iatrogênica.

ISBN

978-65-00-94313-9

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