Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
EFICIÊNCIA NO USO DO NITROGÊNIO EM MILHO TROPICAL
Título do Trabalho
EFICIÊNCIA NO USO DO NITROGÊNIO EM MILHO TROPICAL
Autores
Lázaro Tavares da Silva, Weder Ferreira dos Santos, Layanni Ferreira Sodré, Fernando Assis de Assunção, Eduardo Tranqueira da Silva
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Agrárias (CA)
DOI
Resumo
Introdução: Encontrar genótipos eficientes na absorção do pouco nutriente presente no solo é de suma importância para auxiliar agricultores na seleção de genótipos específicos ou escolher genótipos para serem usados nos programas de melhoramento de plantas. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo classificar genótipos de milho quanto à eficiência ao uso do nitrogênio no Tocantins. Material e Métodos: Foram realizados dois ensaios de competição de genótipos de milho em Palmas-TO, na safra 2017/2018, sendo um para condição de alto N e outro para baixo N, aplicado em cobertura. O delineamento experimental de cada ensaio foi o de blocos ao acaso com três repetições e 32 tratamentos. Para identificar os genótipos eficientes e responsivos aos ambientes foi utilizada a metodologia de Fageria & Kluthcouski (1980). As médias dos genótipos, ambientes e índices de eficiência e resposta foram comparadas pelo teste de grupos de Scott - Knott (1974), a 5% de significância, utilizando o programa SISVAR. Resultados: Verifica-se que houve efeito significativo de genótipos e da interação entre genótipos e ensaios sobre a característica produção de grãos, evidenciando variabilidade genética. O coeficiente de variação foi de 8,10%, classificado como baixo, de acordo com Pimentel-Gomes. As médias de produtividade de grãos dos 32 genótipos avaliados variaram de 2.444 kg ha-1 (UFT-12), na situação de baixo N, a 7.889 kg ha-1 (UFT-9) na situação de alto N. Os genótipos avaliados no ensaio de Baixo N tiveram suas médias variando de 2.444 kg ha-1 (UFT-12) a 6.800 kg ha-1 (UFT-10) e apresentaram cinco grupos de médias. No ensaio de Alto N, as médias variaram de 4.356 kg ha-1 (UFT-7) a 7.889 kg ha-1 (UFT-9) e foram encontrados quatro grupos de médias para a produtividade, onde o grupo com as maiores médias foram os genótipos UFT-9 (7.889 kg ha-1), UFT-10 (7.822 kg ha-1), UFT-1 (7.422 kg ha-1) e UFT-21 (7.187 kg ha-1). A metodologia de Fageria & Kluthcouski (1980) apresenta genótipos eficientes à aplicação de N (UFT-9, UFT-4, UFT-22, P28-2B, UFT-20, UFT-18 UFT-8, UFT-6, P29-M5, P37-3, UFT-10, P24-M10, UFT-13, UFT-15, UFT-5 e P32-11) (à direita do eixo vertical pelos quadrantes I e IV da Figura 1). Conclusão: Os genótipos UFT-9, UFT-4, UFT-22, P28-2B e UFT-20 são mais eficientes e responsivos à adubação de nitrogênio.
ISBN
978-65-00-94313-9