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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

EFEITOS DO CLORETO DE SÓDIO NA REGENERAÇÃO DE DUGESIA TIGRINA

Título do Trabalho

EFEITOS DO CLORETO DE SÓDIO NA REGENERAÇÃO DE DUGESIA TIGRINA

Autores

Joel Santiago de Jesus Ferreira, Renato de Almeida Sarmento, Aline Silvestre Pereira Donelas, Luana Priscila Rodrigues Macêdo, Rone da Silva Barbosa, Rosaina de Sousa Venega

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências Biológicas (CB)

DOI

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Resumo

Introdução: As planárias Dugesia tigrina são vermes capazes de regenerar qualquer tecido perdido após uma lesão. São elas um dos exemplos mais notáveis ​​da capacidade regenerativa capazes de se regenerar por inteiro a partir de um pequeno pedaço de seu corpo. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento do blastemas planariano após 48 horas da decapitação da cabeça dos organismos em estudo (D. tigrina), exposto a diferentes concentrações de cloreto de sódio (NaCl). Material e Métodos: Os organismos foram obtidos a partir da Universidade de São Paulo (USP). O teste de regeneração foi  realizado no laboratório de Ecotoxicologia (Grupo de pesquisa em Ecologia Funcional e Aplicada) da Universidade Federal do Tocantins (UFT – Campus Gurupi).  Foram utilizado cinco concentrações, com  12 repetições por tratamento. As  planárias foram expostas em frascos de vidro contendo 100 mL de solução experimental durante 8 dias. A exposição ocorreu em ambiente controlado a 22 ± 1 ºC, em sistema estático e no escuro. Após a exposição, doze planárias foram decapitadas com um único corte atrás das aurículas com lâmina de bisturi previamente esterilizadas. Após a decapitação, o experimento foi conduzido em placas de Petri (Ø = 90 mm), contendo 20 mL de meio ASTM - “American Society for Testing and Materials” (ASTM, 1980). A avalição foi realizada durante 48 horas, onde foram medido o comprimento do blastema (mm). Resultados: A regeneração da cabeça, medida por 48 horas até a formação dos fotorreceptores, foi significativamente atrasada nas planárias expostas ao cloreto de sódio em comparação com o tratamento controle. A regeneração se mostrou sensível ao cloreto de sódio, pois houve interferência na multiplicação dos neoblastos, diminuição na capacidade em diferenciação celular, nas concentrações 0.1 a 1.6 g/L . Em elevadas concentrações os cátions de sódio pode provocar o aumento do tempo de regeneração, o que explica a interferência na multiplicação dos neoblastos. Conclusão: conclui-se que o cloreto de sódio em concentrações elevadas interfere na multiplicação dos neoblastos. E os parâmetros fisiológicos regenerativos são afetadas significativamente a partir das concentrações de 0.1 a 1.6 g/L.


Palavras chave: Dugesia tigrina, regeneração, blastemas, Ecotoxicologia.

ISBN

978-65-00-94313-9

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