Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
EFEITO DO PLASMA RICO EM PLAQUETA NA REPARAÇÃO DE LESÕES TENDÍNEAS E LIGAMENTARES EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Título do Trabalho
EFEITO DO PLASMA RICO EM PLAQUETA NA REPARAÇÃO DE LESÕES TENDÍNEAS E LIGAMENTARES EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Autores
Saulo José De Lima Júnior, Rodrigo Disconzi Nunes, Rafael Luiz Santos Alves, Marcello Levigne Silva Aráujo, Eros Silva Cláudio, Brenner Brandão Silva
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: As propriedades regenerativas do plasma rico em plaquetas (PRP) no estimulo local de fatores de crescimento são utilizadas como forma adjuvante no reparo de lesões tendíneas e ligamentares e proporciona um retorno mais rápido as atividades físicas. Objetivo: Mostrar os efeitos terapêuticos do PRP no reparo de lesões tendíneas e ligamentares na recuperação pós – cirúrgica. Material e Métodos: A pesquisa é uma revisão literária de publicações de artigos, teses e periódicos no período de 2010 a 2018, utilizando o banco de dados, SCIELO, MEDLINE, LILACS-BIREME e COCHRANE com descritores PLASMA RICO EM PLAQUETAS. CIRURGIA ORTOPEDICA. LESAO TENDINEA E LIGAMENTAR. O PRP utilizado foi obtido pelo método de aférese, e aplicado em sua forma ativada, com a adição de trombina autóloga, na consistência líquida. A avaliação pós-operatória foi realizada de maneira padronizada, aos 6 e 12 meses de seguimento. O trabalho não envolveu seres humanos. Resultados: De acordo com Malavolta et al (2012) em seu estudo 14 pacientes no reparo do manguito com média de idade 51,86 anos, a dor dos pacientes apresentou melhora significativa na escala EVA, decrescendo de uma mediana de 7,5 (p25% = 6, p75% = 8) para 0,5 (p25% = 0, p75% = 3). Na avaliação pré e pós-operatorio na escala funcionais na constant-murley obteve media pré (45,64) e pós (80,78) aplicadas no fim do primeiro trimestre, além de valores significativamente melhores pela escala de Constant-Murley aos 12 meses e da força de rotação externa aos três, seis, 12 e 24 meses. De acordo com Almeida (2012) em seu estudo com 27 pacientes de amostra com PRP de 12 pacientes e grupo controle sem PRP de 15 pacientes na reconstrução do ligamento cruzado anterior e obteve no pós-operatório área de regeneração patelar significativamente menor no grupo PRP (4,9 ± 5,3 mm2; IC95%, 1,1-8,8) do que no grupo controle (9,4 ± 4,4 mm2; IC95%, 6,6-12,2; P = 0,046) O escore da escala analógica visual para dor foi menor no grupo PRP no pós-operatório imediato (3,8 ± 1,0; IC95% 3,18-4,49) do que no grupo controle (5,1 ± 1,4; IC 95%, 4,24-5,90; P = 0,02) Não houve diferenças após 6 meses no questionário e resultados de testes isocinéticos comparando ambos os grupos. Conclusão: O efeito terapêutico do PRP no reparo de lesões ligamentares e tendíneas apresenta-se positivo na cicatrização do local, reduziu a dor no pós-operatório imediato e potencializou o prognóstico e a evolução clínica de reabilitação do paciente.
ISBN
978-65-00-94313-9