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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

EFEITO DA PUNICA GRANATUM (ROMÃ) EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS INDUZIDOS EM RATOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL

Título do Trabalho

EFEITO DA PUNICA GRANATUM (ROMÃ) EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS INDUZIDOS EM RATOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL

Autores

Nilson Afonso Da Silva Júnior, Ana Clara Gomes Freitas, Cristiane Chaves Campos, Wataro Nelson Ogawa

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências Biológicas (CB)

DOI

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Resumo

Introdução: Após uma injúria tissular iniciam-se os eventos que visam promover o reparo da lesão, os quais caracterizam as fases da cicatrização: inflamatória, proliferativa e remodelação. Objetivo: avaliar efeito fitoterápico da romã em feridas e suas implicações nas vias neuroendócrinas do estresse. Material e Métodos: feridas por punch de 3,14 cm2 nos dorsos de ratos anestesiados e a pele retirada. Todos foram tratados por 3 dias com 5 gotas de salina ou romã: G1 (salina 0,9%, 5 ratos), G2 (chá, 7 ratos), G3 (polpa, 5 ratos) e G4 (chá+polpa, 7 ratos). Final do 4º dia, sob anestesia, foi inoculado Azul de Evans (AE, 0,3 mL 2,5%) pela veia hepática. Após 15 minutos as lesões excisadas, metade foi pesada e no tubo de ensaio o AE extraído com 4 mL de formamida. Após 24 horas, absorbâncias dos sobrenadantes em 640 nm transformadas em quantidades (µg/g na curva padrão de AE). Outra metade foi pesada (24 horas depois) em estufa a 60° C novamente pesada e a diferença expressa em % relativa de exsudato. Durante inoculação do AE, adrenal esquerda foi excisada, pesada e macerada com 10 mL de ácido metafosfórico 2,5% e filtrada. Em 2 mL do filtrado misturou-se 2 mL tampão-acetato e corante 2,6-diclorofenol-indofenol. Conteúdo de ácido ascórbico da adrenal (AAA) foram quantificados em µg/100 mg/g através das absorbâncias em 520 nm na curva padrão de AAA. Teste ANOVA-Tukey (BioEstat-5.4), significância de 5%. Protocolo CEUA 02/2017. Resultados: depleção significativa de AAA nos ratos G1 (F = 5,8; p = 0,005) comparado aos tratados com romã (G2, G3 e G4) e diminuição significativa no peso das adrenais (F = 5,9; p < 0,01) nos tratados com romã corroborou o AAA aumentado observado nestes grupos confirmando ação anti-estresse promovida pela romã na diminuição da atividade de feedback no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Diminuição significativa da permeabilidade ao AE nos tratados com romã comparado ao G1 (F = 9,8; P = 0,0011) sugere ação anti-inflamatória da romã nas formas testadas, embora o conteúdo médio de exsudato tenha sido igual em todas as condições de tratamento (F = 2,7; P = 0,0677). Conclusão: existem evidências de que a romã, nas suas múltiplas formas de apresentação, tem propriedade anti-inflamatória em feridas de pele, além de atenuar a resposta de estresse às lesões induzidas, sendo, portanto, uma planta medicinal candidata a classificação de fitoterápica e/ou adaptógena.

Palavras chave: Permeabilidade capilar. Punicaceae. Inflamação.

ISBN

978-65-00-94313-9

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