Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
DISTÂNCIA DE MAHALANOBIS PARA O CULTIVO DE ALTO E BAIXO FÓSFORO EM MILHO NO PARÁ
Título do Trabalho
DISTÂNCIA DE MAHALANOBIS PARA O CULTIVO DE ALTO E BAIXO FÓSFORO EM MILHO NO PARÁ
Autores
Elias Cunha de Faria, Weder Ferreira dos Santos, Layanni Ferreira Sodré, Lázaro Tavares da Silva, Fernando Assis de Assunção
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Agrárias (CA)
DOI
Resumo
Introdução: Diversas medidas de dissimilaridade têm sido propostas para a quantificação das distancias entre genótipos, sendo, contudo, a distância generalizada de Mahalanobis a mais amplamente utilizada quando se dispõem de experimentos com repetições. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar a distância generalizada de distância de mahalanobis para o cultivo de alto e baixo fosforo em milho no Sul do Pará. Material e Métodos: O plantio foi realizado em 23 de dezembro de 2017, para época de safra 2017/2018. Foram realizados dois ensaios de competição de genótipos de milho no Sítio Vitória, Município de Santa Maria das Barreiras-PA, sendo dois instalados sob condições de Alto P (100 kg ha-1 de P) e dois sob Baixo P (50 kg ha-1 de P). O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio, foi de blocos ao acaso com 10 tratamentos e três repetições. A adubação de pré-plantio foi realizada utilizando 100 e 50 kg ha-1 de Super Simples, para ensaios de Alto P e Baixo P. A adubação nitrogenada em cobertura, nos experimentos de safra foi de 150 kg ha-1, sendo realizada no estádio V4 e V8. A adubação de potássio em cobertura, nos experimentos de safra foi de 90 kg ha-1. Foram avaliadas sete características agronômicas. As distancias generalizadas de Mahalanobis foram utilizadas como medias de dissimilaridades pelo método de Singh, utilizando o programa Genes. Resultados: No ensaio de alto P, apresentaram uma elevada magnitude (21,82 a 1484,9), indicando a presença de ampla variabilidade genética entre os genótipos. A combinação entre 5 e 9, 2 e 9, 4 e 9, 6 e 9, 8 e 9. E no ensaio de baixo P foram: 1 e 6, 1 e 9, 4 e 9, 5 e 9, 8 e 9. Esses pares de genótipos, mostrando alta divergência, a principio, deveriam ser os recomendados em cruzamentos, visando a maximizar a heterose nas progênies e a aumentar a possibilidade de ocorrência de segregantes nas gerações avançadas (CRUZ et al., 2014). Conclusão: Híbridos com maior efeito heterótico serão obtidos dos cruzamentos entre os genótipos 4 e 9, 5 e 9 e 8 e 9 para o cultivo em baixo e alto fosforo no Sul do Pará.
Descritores: ANÁLISE MULTIVARIADA, VARIABILIDADE GENÉTICA, ZEA MAYS.
ISBN
978-65-00-94313-9