Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO DA FERTILIDADE DE SOLOS CONCRECIONÁRIOS SOB ÁREA DE PRODUÇÃO DE SOJA
Título do Trabalho
DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO DA FERTILIDADE DE SOLOS CONCRECIONÁRIOS SOB ÁREA DE PRODUÇÃO DE SOJA
Autores
João Pedro Silva Beserra, Bruno Henrique Di Napoli Nunes, Marcelo Cruz Tomazi, Patrick Dias Castilho, Leydinária Pereira Silva, Paulo Sergio Santos Silva
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Agrárias (CA)
DOI
Resumo
Introdução: No Tocantins, as ordens de solos encontradas mostram a predominância de Plintossolos. Estes ocupam aproximadamente 35% da superfície do Estado e a maioria caracteriza-se pelo caráter concrecionário, termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de nódulos ou concreções em um ou mais horizontes. Objetivo: Definir zonas de manejo da fertilidade de solos concrecionários sob área de produção de soja. Material e Métodos: O experimento foi realizado em área de soja no município de Formoso do Araguaia - TO. Numa área de 150 ha foram coletadas 64 amostras de solo na profundidade de 0,0-0,2 m, em grid regular com malha de 150 x 150 m. Foram avaliados indicadores físico-químicos: pH, P, K+, Ca2+, Mg2+, a acidez potencial (H+Al), textura, pedregosidade. Para definição de zonas de manejo foi utilizado técnicas de geoestatística, análise de componentes principais e da lógica de fuzzy k-médias. Resultados: Foi possível definir três zonas de manejo com o uso de técnicas de geoestatística. A ligação clara entre as zonas e a textura foi reconhecida por meio da observação da seção transversal, referente ao valor de areia e argila da área. Os locais com alta porcentagem argila foram enquadrados na zona três, e com alta porcentagem de areia na zona dois. A relação cascalho contribuiu para formação das zonas um e dois. A análise de variância permite verificar a existência de diferenças entre as classes de manejo criadas pelo algoritmo fuzzy k-médias. A zona dois é fértil, porém a pedregosidade é um fator que não favorece positivamente o aumento de produtividade nessa zona, sendo necessário novas pesquisas para encontrar melhores formas para aproveita - lá. Já a zona três e um só se diferem estatisticamente na quantidade de argila com 27,18 e 16,29%; areia com 64,62 e 76,22 %, e relação cascalho com 0,68 e 3,03, respectivamente. A zona três de forma geral é a indicada para a agricultura sendo necessário a correção de fósforo, potássio e diminuição da acidez potencial. Foram formadas três zonas de manejos, sendo a zona dois que apresentou maior média de relação cascalho (5,48) e a zona três menor média (0,68). As zonas um e três se diferem somente nas variáveis areia, argila e relação cascalho. Conclusão: A definição de zonas de manejo utilizando técnicas de geoestatística é viável, pois mostrou que a área estudada não é homogênea e que deve ser dividida em zonas de manejo.
ISBN
978-65-00-94313-9