Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA E ASSIMILAÇÃO DE CARBONO DE PLANTAS DE EUCALYPTUS SPP. SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO
Título do Trabalho
CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA E ASSIMILAÇÃO DE CARBONO DE PLANTAS DE EUCALYPTUS SPP. SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO
Autores
João Pedro Laurindo Rocha, Jéssica Bezerra Bandeira, Sara Bezerra Bandeira, Ismael Oliveira Pinto, Renato de Almeida Sarmento, Eduardo Andrea Lemus Erasmo
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências Agrárias (CA)
DOI
Resumo
Introdução: O aumento da demanda por produtos oriundos de florestas plantadas impulsiona a ampliação das áreas de plantio com destaque para as espécies do gênero Eucalyptus. Nos ambientes naturais essas plantas estão sujeitas ao estresse hídrico que é um dos fatores que mais influencia a taxa de crescimento e desenvolvimento principalmente devido à indução de mudanças bioquímicas e fisiológicas nas plantas que em um nível mais elevado diminui progressivamente a taxa de assimilação de CO2 pelas plantas. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo reunir informações úteis à cerca da condutância estomática bem como da assimilação líquida de carbono, em plantas de eucalipto submetidas a estresse hídrico. Material e Métodos: O experimento foi instalado em casa de vegetação onde foi avaliado com o uso de um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, o comportamento de três clones de eucaliptos (C1- Eucalyptus urophylla, C2- E. urophylla x E. grandis, C3- E. urophylla x E. camaldulensis) e submetidos a três manejos hídricos (Irrigado: Mantido a 70% da CC durante o experimento; Retomada da irrigação: plantas estressadas por déficit hídrico até o substrato atingir 50% da CC, após foram submetidas a 70% da CC; Déficit: plantas estressadas mantidas a 50% da CC). Foram avaliadas quanto à condutância estomática e a taxa de assimilação líquida de carbono em seis plantas por clone. Resultados: Observaram-se comportamentos diferentes entre os clones em função dos manejos hídricos. O clone 2 apresentou menores valores de condutância estomática (0,005 mol.m-2.s-1), taxa de assimilação líquida (7,08 µmol.m-2.s-1). As maiores taxas de assimilação líquida de carbono (10,57 µmol.m-2.s-1) e condutância estomática (0,20 mol.m-2.s-1), apresentadas no regime de retomada da irrigação mostram que o clone 1 apresenta uma rápida recuperação do crescimento. No manejo de déficit hídrico, foi possível notar que os maiores valores de condutância estomática (0,07 mol.m-2.s-1), taxa de assimilação líquida (8,05 µmol.m-2.s-1), foram obtidos pelo clone 3, mostrando ser o mais indicado para plantio em áreas com baixa disponibilidade hídrica. Por outro lado, as menores taxas de assimilação líquida de carbono foram obtidos pelos clones 1 e 2 o que indica maior sensibilidade desses materiais em condições de déficit hídrico. Conclusão: As maiores taxas de assimilação líquida de carbono (10,57 µmol.m-2.s-1) e condutância estomática (0,20 mol.m-2.s-1), mostram que o clone de Eucalyptus urophylla após sofrer estresse hídrico, apresenta uma rápida recuperação do crescimento quando retomada a irrigação.
ISBN
978-65-00-94313-9