Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
COMPARATIVO ENTRE REALIZAÇÕES DE COLECISTECTOMIA E SEUS CUSTOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018 NAS CIDADES DE PALMAS E GURUPI, ESTADO DO TOCANTINS
Título do Trabalho
COMPARATIVO ENTRE REALIZAÇÕES DE COLECISTECTOMIA E SEUS CUSTOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018 NAS CIDADES DE PALMAS E GURUPI, ESTADO DO TOCANTINS
Autores
Brenda Silveira Dias, Denise Moreira Dias, Gleyssi Couto de Souza Gomes, Marina Vieira Ruela, Rodrigo Costa Carvalho
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: Colecistectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada da vesícula biliar, que pode ser realizada por via convencional ou via laparoscópica. Objetivo: Estabelecer um comparativo entre realizações de colecistectomia no primeiro trimestre de 2018 e os custos dessas para o SUS, nas cidades de Palmas e Gurupi, ambas no Estado do Tocantins, considerando que Palmas realiza o procedimento pelas vias convencional e laparoscópica e Gurupi apenas pela via convencional. Analisar o custo-benefício da implantação do procedimento laparoscópico para a cidade de Gurupi. Material e Métodos: Estudo observacional e retrospectivo através da coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tabulação e estatística descritiva através do programa Microsoft Excel 2010. Resultados: Foram realizados 159 procedimentos de colecistectomia no primeiro trimestre de 2018 no Estado do Tocantins com o custo total de R$ 154.034,85. Desses, 19% em Palmas, sendo 11% por via laparoscópica e 8% por via convencional, e 13% em Gurupi. Por procedimento foi gasto em Palmas a média de R$ 1.082,17 por via convencional e R$ 800,86 por via laparoscópica. Esta é 25% mais barata para o Sistema Único de Saúde (SUS) em comparação com a via convencional. Em Gurupi a média do custo por procedimento foi de R$ 850,58. Conclusão: A quantidade de realização de colecistectomias em Gurupi é bastante significativa no âmbito estadual e a economia que iria gerar ao SUS com implantação do procedimento por via laparoscópica poderia suprimir com o tempo os gastos com o investimento inicial em equipamentos e capacitação de profissionais. Além disso, os benefícios para o paciente são maiores quando escolhido o procedimento por via laparoscópica, como, por exemplo, menor tempo de internação, menor intensidade da dor no pós-operatório e menor resposta endócrino metabólica ao trauma gerado pelo ato cirúrgico.
Descritores: Colecistectomia, Colecistectomia Laparoscópica, Análise Custo-Benefício, Sistema Único de Saúde (SUS).
ISBN
978-65-00-94313-9