CASOS DE PICADA DE ESCORPIÃO ENTRE 2014 E 2016 NO ESTADO DO TOCANTINS: NOTIFICAÇÃO E EVOLUÇÃO PARA CURA

Introdução: A picada de escorpião pode causar vermelhidão, inchaço e dor no local da picada, entretanto, pode se agravar de acordo com a quantidade de veneno injetado na vítima. Os mais perigosos são o escorpião amarelo, marrom e amarelo do nordeste. Objetivo: Relacionar o número total de casos notificados de picada de escorpião entre 2014 e 2016 no estado do Tocantins com aqueles que tiveram evolução para cura no mesmo período e explicar a fundamentação desses resultados. Materiais e Métodos: Foi aplicado um estudo observacional, retrospectivo e transversal, utilizando os dados do DATASUS; além de uma revisão bibliográfica de artigos encontrados em portais como Scielo e ResearchGate. Resultado: Em 2014 foram notificados 708 casos e destes, 97,31% (689) evoluíram para a cura. Em 2015, dos 719 casos, 98,88% (711) foram curados. Já em 2016, a notificação foi de 863 acidentes, dos quais 96,29% (831) obtiveram cura. Os casos que não evoluíram para cura foram notificados no DATASUS como investigação. Conclusão: Através dos dados encontrados no Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), percebe-se um aumento nos casos notificados de picada de escorpião entre 2014 e 2016 no estado do Tocantins; esse aumento é devido ao processo de constante urbanização que está ocorrendo no estado, levando à expulsão desses animais de seu habitat e a sua adaptação ao ambiente urbano. O alto número de casos que evoluíram para cura se deve ao fato de que órgãos municipais têm se esforçado para conscientizar a população acerca dos perigos e das medidas necessárias a serem tomadas em caso de contato e acidente.

Descritores: PICADAS DE ESCORPIÃO, ANIMAIS PEÇONHENTOS,VENENOS, EPIDEMIOLOGIA.