Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
CASOS DE LEIOMIOMA DO ÚTERO NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE JANEIRO DE 2015 E JANEIRO DE 2018
Título do Trabalho
CASOS DE LEIOMIOMA DO ÚTERO NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE JANEIRO DE 2015 E JANEIRO DE 2018
Autores
Rita de Cassia do Amor Divino Ramalho Gama, Ibrahim Daoud Elias Filho, Fernanda Mota Snorvaski Mota
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: Leiomiomas uterinos são os tumores pélvicos benignos sólidos mais comuns do trato genital feminino. É fundamental esse estudo para que se possam traçar aspectos epidemiológicos e tratamentos eficazes. Objetivo: Identificar a prevalência nas faixas etárias no Estado do Tocantins. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa retrospectivo-descritivo, desenvolvida a partir de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e ao Portal de Arquivos do Ministério da Saúde. Foram analisados os casos de internações de pacientes com o Leiomioma do útero registrados no estado de Tocantins no período de janeiro de 2014 a janeiro de 2018. Resultados: No período analisado, foram registrados 1437 casos de Leiomioma do útero no estado do Tocantins. A faixa etária mais acometida vai de 40 a 49 anos com 764 casos, representando em torno de 53% do total. Em seguida, englobam-se mulheres entre 30 e 39 anos com 394 casos e de 50 a 59 anos com 191 casos. Os dados encontrados vão de acordo com a planilha do Ministério da Saúde a qual diz que, no Brasil, as mulheres mais afetadas são aquelas que estão próximas ou entre a quarta e quinta década de vida. Situações mais raras foram notificadas como 1 caso de Leiomioma na adolescência, entre 15 e 19 anos, e 36 casos em mulheres de 20 a 29 anos. Conclusão: Pode-se depreender que o rastreio de câncer de colo uterino na população risco de mulheres têm sido relevante para a detecção precoce de Leiomiomas. O maior problema envolvido está na doença que ocorre nas mulheres em idade fértil, podendo evoluir para infertilidade, em alguns casos. É importante a divulgação dos grupos de risco de desenvolver os tumores benignos que incluem obesidade, dieta rica em carne vermelha, mulheres de etnia negra, presença de Leiomioma na família com parentesco de primeiro grau e genética relacionada à doença para que se façam exames para o diagnóstico cada vez mais precoce da doença.
Descritores: Leiomioma. Infertilidade. Obesidade.
ISBN
978-65-00-94313-9