AVALIAÇÃO DA VARIÁVEL MORFOLÓGICA MASSA SECA TOTAL DE TRÊS CLONES DE EUCALIPTO CRESCENDO EM VASO SOB DIFERENTES MANEJOS HÍDRICOS

Introdução: De todas as áreas de plantios florestais do Brasil, mais de 70% correspondente à área de Eucalyptus que devido aos investimentos de empresas florestais continua recebendo incrementos em sua área plantada. O eucalipto possui grande capacidade de adaptação e potencial de desenvolvimento, entretanto ainda há algumas restrições com relação à escolha do manejo, e de clones com o possível potencial de adaptação para regiões quentes e secas. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar as variáveis morfológicas de plantas de eucalipto submetidas ao estresse hídrico. Material e Métodos: O experimento foi instalado em casa de vegetação utilizando delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, com três clones (Clone 1 - Eucalyptus urophylla, Clone 2 - E. urophylla x E. grandis, Clone 3 - E. urophylla x E. camaldulensis) e três manejos hídricos (Irrigado, retomada da irrigação e déficit). Foram analisados a  massa seca total, foram realizadas avaliações da biomassa seca da parte aérea e da raiz. Resultados Houve redução no acumulo de massa seca total de todos os clones pelo déficit hídrico em relação às plantas irrigadas. Pode-se observar que o acúmulo de massa seca apresentou diferença estatística entre os manejos hídricos para cada clone. Os clones 2 e 3 diferiram estatisticamente entre os três manejos hídricos avaliados. Porém para o clone 1 não foi observada diferença entre os manejos hídricos irrigado e retomada da irrigação. Os menores valores de massa seca total foram obtidos nas plantas mantidas no manejo de déficit hídrico, com redução de 26,29, 30,25 e 30,56% para os clones 1, 2 e 3, respectivamente. Conclusão: A diminuição do teor de água disponível promoveu uma redução do acúmulo de massa pelas plantas, pois o estresse ocasionado por déficit hídrico atua como mediador na sobrevivência de diferentes procedências dentro de uma mesma espécie.