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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

ALTERAÇÕES ANTIOXIDANTES DE PLANTAS DE EUCALYPTUS SPP. SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO

Título do Trabalho

ALTERAÇÕES ANTIOXIDANTES DE PLANTAS DE EUCALYPTUS SPP. SUBMETIDAS A ESTRESSE HÍDRICO

Autores

Jovielly Neves Rodrigues, Jéssica Bezerra Bandeira, Sara Bezerra Bandeira, Ismael Oliveira Pinto, Renato de Almeida Sarmento, Eduardo Andrea Lemus Erasmo

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências Agrárias (CA)

DOI

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Resumo

Introdução: O estresse oxidativo é uma resposta da planta, que se manifesta em rápida e transitória geração de espécies reativas de oxigênio quando a planta é submetida a estresse biótico e/ou abiótico. A produção adicional dessas espécies nas células vegetais altera a taxa de sua eliminação pelos sistemas antioxidantes e para mitigar os danos oxidativos, as plantas possuem um complexo sistema antioxidativo de defesa, envolvendo entre outras moléculas a prolina, superóxido dismutase e  catalase. Objetivo: O presente estudo avaliar a influência do estresse hídrico sobre os níveis de prolina, superóxido dismutase e catalase em clones de eucalipto. Material e Métodos: O experimento foi instalado em casa de vegetação onde foi avaliado com o uso de um delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial 3x3, o comportamento de três clones de eucaliptos (C1- Eucalyptus urophylla, C2- E. urophylla x E. grandis, C3- E. urophylla x E. camaldulensis) e submetidos a três manejos hídricos (Irrigado: Mantido a 70% da CC durante o experimento; Retomada da irrigação: plantas estressadas por déficit hídrico até o substrato atingir 50% da CC, após foram submetidas a 70% da CC; Déficit: plantas estressadas mantidas a 50% da CC). Foram avaliadas quanto os teores de prolina, superóxido dismutase (SOD) e  catalase (CAT) em seis plantas por clone. Resultados: As plantas de todos os clones apresentaram acumulo de prolina quando submetidas ao déficit hídrico. No regime irrigado, o maior teor de prolina foi observado para o clone 3 (0,19 µmol.g-1), sendo que os clones 1 e 2 apresentaram valores semelhantes sob esse mesmo regime (0,14 µmol.g-1). Para os clones submetidos ao regime de retomada da irrigação, a maior concentração de prolina também foi obtida pelo clone 3, com 0,24 µmol.g-1, enquanto o clone 2 apresentou a menor, com 0,16 µmol.g-1.  O clone 1 apresentou o maior teor de prolina no regime de déficit (0,34 µmol.g-1), e o menor foi observado para o clone 2 (0,26 µmol.g-1). Sob o manejo irrigado, a atividade da SOD foi maior no clone 3, em todas as avaliações realizadas. Já o clone 1, apresentou os menores valores. Houve maior atividade da SOD e CAT quando as plantas foram submetidas a estresse hídrico em relação aos outros manejos. Conclusões: Os clones apresentaram maior atividade da SOD e menor da CAT. A atividade da SOD pode ser um bom indicador quanto à capacidade de resposta das plantas quando os radicais livres estão presentes.

ISBN

978-65-00-94313-9

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