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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

A FREQUÊNCIA DE HOMENS IDOSOS NA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE DE GURUPI - UMG

Título do Trabalho

A FREQUÊNCIA DE HOMENS IDOSOS NA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE DE GURUPI - UMG

Autores

Dennis Martins Adriano, Daniela Ponciano Oliveira, Fernanda Bogarin Borin Chiacchio

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências Humanas (CH)

DOI

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Resumo

Introdução: A velhice afeta de forma distinta homens e mulheres, pois se trata de indivíduos que vivenciaram processos socializadores muito diversos ao longo da vida, por mais que tenham, no envelhecimento, experiências que sejam ou aparentem ser comuns à sua idade, a condição de gênero enseja experiências e representações diferentes (FERNANDES E GARCIA 2010). Objetivo: Verificar os fatores que influenciam a baixa adesão masculina na UMG - Universidade da Maturidade de Gurupi. Material e Métodos: A pesquisa surge das observações realizadas com os idosos participantes da UMG durante a realização do Estágio Básico I do Curso de Psicologia. Utilizou-se como metodologia a pesquisa de natureza observacional. Resultados: Gomes (2013) relata que os modelos de masculinidade e a maneira como se dá a socialização masculina podem fragilizar ou mesmo afastar os homens das preocupações com o autocuidado e a busca por serviços de saúde voltado para o envelhecimento saudável. Esses modelos de masculinidade representam uma barreira para muitos homens idosos o que pôde ser observado na UMG assim como nos artigos estudados. Uma característica marcante dessas universidades voltadas para o envelhecimento, é número reduzido de homens, esse fato pode estar relacionado às diferenças como homens e mulheres veem a velhice e percebem as mudanças ocorridas no seu próprio envelhecimento, nesse sentido as mulheres demonstram mais interesse em atividades culturais e artísticas, enquanto os homens apresentam interesses políticos e esportivos. Conclusão: Conclui-se que o homem idoso vê o envelhecimento de forma diferente da mulher, uma vez que este vê como uma perda da jovialidade da produtividade e não vivencia a velhice de forma autêntica, a mulher, no entanto vê a velhice como uma fase de realizações que não que não foram realizadas. Nesse sentido, é necessária uma maior divulgação e incentivo para que mais homens participem de instituições para a maturidade, para isso há de ser feito um trabalho mais abrangente, que visa mudar os paradigmas preconceituosos do envelhecimento que deve ser visto como um processo essencial do desenvolvimento humano.


Descritores: ENVELHECIMENTO, UNIVERSIDADES PARA TERCEIRA IDADE, HOMENS IDOSOS, QUALIDADE DE VIDA.

ISBN

978-65-00-94313-9

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