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Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades

A EFICÁCIA DO USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM EPILEPSIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Título do Trabalho

A EFICÁCIA DO USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM EPILEPSIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autores

Geovana Christina Isidoro Bezerra, Kairo Sairo Porto de Melo, Vinicius Lopes Santana, Gleyssi Couto de Souza Gomes, Mayara Miranda Melo, Sara Falcão de Sousa

Modalidade

Pôster / Resumo Expandido

Área Temática

Ciências da Saúde (CS)

DOI

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Resumo

Introdução: A epilepsia é uma doença que se caracteriza pelos episódios de atividade neuronal excessiva, que causam modificações nas descargas neuronais ocasionando crises. Sendo assim, existe uma demanda para o desenvolvimento de novos fármacos anticonvulsivantes, como os Canabinoides, que é um componente não psicoativo da planta Cannabis sativa (maconha). Objetivo: Mostrar o perfil terapêutico do canabidiol (CBD), no tratamento de pacientes com epilepsia. Material e métodos: As informações coletadas para composição desta pesquisa provêm de artigos, revistas e livros tendo como base de dados SciELO, PubMed, sendo selecionadas as publicações tidas como mais relevantes que mostram a utilização e eficácia do uso do canabidiol no tratamento de pacientes com epilepsia. Resultado: A epilepsia é causada pela excitação excessiva de neurônios, que irão causar à despolarização das membranas e consequentemente a liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato. Onde o CBD irá atuar no receptor CB1, bloqueando a transmissão sináptica por inibir os canais de cálcio e potássio fazendo com que não ocorram as crises convulsivas.  Dessa forma, esse fármaco comporta-se como antagonista inverso nos receptores canabinoides e aumenta as ações mediadas pelos endocabinoides apresentando assim um mecanismo de ação anticonvulsivante diferente dos medicamentos convencionais. Apresenta também efeitos adversos bem tolerados pelos pacientes, como sonolência, hiporexia, diarréia, e seu uso por tempo prolongado não mostra tolerância, nem qualquer sinal de dependência ou abstinência, pois apresenta uma afinidade menor com os receptores canabinoides. Dessa forma, observou nos casos uma redução percentual que varia entre 43,9% até controle total das crises epiléticas. Sendo assim, teve estudos que relataram a eficácia encontrada em uma media que apresentou mais de 50% de redução das crises convulsivas em todos os estudos que envolveram quadros de epilepsias graves, refratarias e de difícil controle, no qual os pacientes já vinham fazendo uso de até outras medicações disponíveis para tratamento e ainda sem controle efetivo das crises. Conclusão: O efeito anticonvulsivo do canabidiol revelou ser capaz de reduzir significativamente as crises convulsivas de pacientes epiléticos, no qual acabou mostrando uma melhora no prognostico. Dessa forma, é necessário que tenha mais estudos envolvendo um numero elevado de pacientes, para que ocorra uma analise minuciosa das propriedades farmacocinéticas do canabidiol no organismo humano, a fim de que a aprovação para o uso rotineiro no tratamento de epilepsia se torne mais aceitável pelos profissionais da saúde.

Descritores: Canabidiol. Epilepsia. Tratamento

ISBN

978-65-00-94313-9

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