Anais da 4ª Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi/TO (SICTEG): Ciência para Redução das Desigualdades
A CRISE DA ATENÇÃO À SAÚDE QUILOMBOLA: UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA
Título do Trabalho
A CRISE DA ATENÇÃO À SAÚDE QUILOMBOLA: UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA
Autores
Nayara Pereira de Abreu, Joana Inácio Aguiar, Élida Ferreira Lopes Landin, Cibele de Souza Fernandes, Gustavo Alexandrino Marques, Renato Duarte da Silva, Mariana Ribeiro Almeida Oliveira, Marcos Vinicios Carvalho Aguiar, Ilka da Graça Baia de Araújo
Modalidade
Pôster / Resumo Expandido
Área Temática
Ciências da Saúde (CS)
DOI
Resumo
Introdução: Os estudos acerca da saúde das populações quilombolas no Estado do Tocantins são um desafio para profissionais de saúde, estudantes e professores do Centro Universitário UNIRG. A ausência de registros de dados, limita as produções científicas. Há poucas Políticas públicas de saúde voltadas para comunidades quilombolas acompanhadas da falta de notificações das principais patologias que acometem esses povos. Objetivo: Analisar as dificuldades no acesso dos quilombolas ao Sistema único de Saúde (SUS), considerando a falta de políticas inclusivas voltadas para suas vulnerabilidades. Material e Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico por meio de periódicos publicados na base de dados BVS, Scielo, Lilacs, Bireme e site do ministério da saúde utilizando os seguintes descritores: doenças, saúde, quilombolas. Resultados: Não se pode negar que essa comunidade foram historicamente perseguidos, excluídos e ainda enfrentam realidades atribuladas quanto ao acesso em saúde. Uma problemática atual está na promoção dos processos inclusivos de universalidade e equidade em saúde que aponta a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) como forma de assegurar o acesso e a qualidade do atendimento básico, porém na atuação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem-se uma precariedade na unidade básica e na equipe profissional. Conclusão: Diante do exposto, percebeu-se dificuldades na promoção de saúde da população quilombola. Nota-se, portanto, necessidade de se estabelecer metas para a melhoria de seus indicadores de saúde, as quais respeitem a equidade e universalidade a qual constituem princípios do SUS. Sendo assim, a oferta de saúde pública nessas comunidades devem responder as necessidades das comunidades quilombolas trocando saberes entre os profissionais que atendem e as práticas tradicionais das mesmas. Considerando, dessa forma, as experiências e os valores culturais relacionados às práticas higiênicas e dietéticas dessa comunidade.
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Descritores: DOENÇAS, SAÚDE, QUILOMBOLAS.
ISBN
978-65-00-94313-9